Stephen Hawking não quer humanos chamando os extraterrestres porque estes podem seguir o sinal e nos visitar. Do que ele tem medo? Seja como for, um novo estudo descobriu que ele está em uma pequena minoria de pessoas que temem o nosso primeiro (ou talvez próximo) contato com formas de vida extraterrestres. Com base em como os humanos reagiram às notícias deslumbrantes no passado que pareciam revelar que não estamos sozinhos no universo, o estudo sugere que nós os receberemos com os braços abertos e apertaremos as muitas mãos ou apêndices que eles têm.
A Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, é o centro para esta pesquisa, onde o psicólogo Michael Varnum fez a pergunta: “Como reagiremos à descoberta da vida extraterrestre?” E isto foi respondido em um novo estudo com o mesmo nome da pergunta (How Will (Do) We React to the Discovery of Extraterrestrial Life?).
Ele e seus co-autores realizaram três experimentos interessantes. No primeiro, eles analisaram a forma como a mídia cobriu histórias de possíveis ETs no passado. Eles realizaram cinco possíveis eventos de encontro (descoberta de pulsares em 1967, sinal Wow! em 1977, descoberta de micróbios fossilizados no meteorito marciano na Terra em 1996, escurecimento da estrela de Tabby em 2015, descoberta de exoplanetas em zonas habitáveis de 2017), coletou 15 notícias sobre os eventos do New York Times, do Wall Street Journal e outras fontes líderes, e alimentou-os em um programa que contou palavras positivas e negativas. O Washington Post relatou a descoberta de Varnum:
A reação pareceu ser muito mais positiva do que negativa.
Embora Varnum pareça estar animado, os céticos dizem que a maioria das pessoas tende a usar palavras mais positivas do que negativas em geral. (Será que esses céticos já leram comentários on-line?) Os pesquisadores forneceram a cada 500 pessoas um anúncio fictício de que microorganismos alienígenas haviam sido descobertos. Como a mídia, as pessoas reagiram com palavras positivas, mas, quando perguntado sobre como o resto do país (EUA) poderia reagir, disseram que “essas pessoas” seriam menos receptivas. Varnum é, obviamente, alguém que lê comentários on-line porque deu essa razão para essa resposta:
A maioria dos estadunidenses tende a pensar, em qualquer característica ou habilidade desejável, que eles são melhores do que a média das pessoas.
Sim.
Finalmente, um grupo foi informado da história sobre os micróbios marcianos no meteorito (desde que determinado a ser provavelmente depósitos minerais) como se recém tivesse acontecido. Como os outros assuntos do teste, eles reagiram positivamente.
Qual é a mosca na pomada aqui? É o fato de que as histórias de ETs falavam sobre alienígenas menores do que moscas … micróbios, e não alienígenas que caminham, falam e têm cabeças grandes, em naves espaciais. Como os americanos reagiriam aos alienígenas de tamanho humano – especialmente antes de conhecer suas intenções? Varnum observa que os americanos vêem as coisas como “todas boas ou todas ruins”, mas não as duas. Ele gostaria de realizar os mesmos testes em outras culturas para comparação, pois ele acredita que os chineses, por exemplo, veriam os aspectos positivos e negativos de um encontro alienígena.
Em resumo, parece que os americanos vão receber qualquer ETs e se dar bem com eles … desde que tenham a opção de pisar neles,
(Fonte)
Na verdade, caso extraterrestres (não micróbios, mas entes pensantes) descessem à Terra e se apresentassem abertamente para nós, arrisco dizer que, de modo geral, a maioria das pessoas entraria em pânico, incertas das intenções desses seres – tudo fruto da lavagem cerebral já feita pel mídia corporativa e por aqueles que controlam as massas. Sem contar que os fanáticos religiosos e aqueles que gostam de se aproveitar de situações diferenciadas inventariam todos os tipos de estórias para assustar os que estão ao seu redor, simplesmente para ganharem poder… e dinheiro.
Todavia, é claro, haverá uma pequena porção da raça humana que estará muito mais interessada em aprender tudo a respeito dos visitantes, do que correr em pânico para as colinas.
Para o meu bem ou para o mal, faço parte deste último grupo.
n3m3
