Asteroide quase atinge a Terra em novembro (2017) e os astrônomos não viram ele chegando
Um enorme asteroide passou muito próximo da Terra no mês passado e os astrônomos só o viram depois dele ter passado.
O Asteroide 2017 VL2 tem o tamanho de uma baleia, o que significa que é grande o suficiente para acabar com uma grande cidade.
Ele mede entre 6 e 32 metros de largura e a apenas um terço da distância entre o nosso planeta e a Lua.
A rocha espacial passou no dia 9 de novembro (2017) e só foi observada em 10 de novembro.
Se atingisse a Terra, ele eliminaria qualquer coisa dentro de um raio de cerca de 6,5 quilômetros.
Por sorte, não voltará até 2125.
O planeta Terra terá outro encontro com um asteroide de 4,8 quilômetros de largura, pouco mais de uma semana antes do Natal.
Uma gigantesca rocha espacial chamada de 3200 Phaethon deve se passar “bastante perto” do nosso planeta em 17 de dezembro, revelaram os astrônomos russos (só que não passará tão perto quanto este passou).
Acredita-se que este enorme asteroide cause a linda chuva de meteoros, que acontecerá entre 13 e 14 de dezembro, fazendo com que centenas de meteoros brilhantes iluminem o céu noturno enquanto queimam na atmosfera terrestre.
Mas a NASA também descreveu isso como um “asteroide potencialmente perigoso cujo caminho perca a órbita da Terra em apenas 3,2 milhões de quilômetros”, o que é muito pouco em termos galácticos.
Ele tem cerca de metade do tamanho de Chicxulub, a rocha espacial que eliminou (em tese) os dinossauros e tem uma órbita muito incomum, que faz com que ele passe mais perto do Sol do que qualquer outro asteroide já encontrado.
Em uma declaração, o uni escreveu: “Aparentemente, este asteróide já foi um objeto muito maior, mas suas muitas abordagens ao Sol fizeram com que ele desmoronasse em pedaços menores que eventualmente formaram essa chuva de meteoro.
Se esse for o caso, o asteroide (3200 Phaethon) em si poderia ser o resíduo de um núcleo de cometa. A órbita extremamente alongada do asteroide, graças a que às vezes chega ao Sol mais próximo do Mercúrio e às vezes se afasta mais do que Marte, é outro argumento a favor desta teoria.
(Fonte)
Mas falando de casos como o do nosso “companheiro” que quase nos acertou em novembro, os astrônomos não tem domínio total para saber onde estão todas as rochas que perambulam pelo nosso sistema solar, e tampouco temos a tecnologia para desviar uma grande rocha, mesmo se conseguirmos detectá-las vindo em nossa direção.
Assim, um dia desses poderemos ter outro evento surpresa como foi o de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013… ou pior, infelizmente.
n3m3