Poderia este ser mais um caso da chamada “programação preditiva”?
O filme “They Live” (Eles Vivem), dirigido por John Carpenter em 1988, é uma obra-prima da ficção científica que combina ação, suspense e crítica social. A trama segue um homem sem nome que descobre, através de óculos especiais, que o mundo é controlado por alienígenas camuflados como humanos. Esses seres usam mensagens subliminares e consumismo para manter a humanidade em um estado de obediência.
Ao longo do filme, Carpenter aborda questões como desigualdade social, controle da mídia e manipulação das massas. No entanto, uma cena específica chamou a atenção de teóricos da conspiração e analistas da cultura pop: um discurso sobre o ano de 2025.
A cena e suas implicações para 2025
Em uma reunião secreta entre os alienígenas e a elite humana colaboracionista, o seguinte discurso é ouvido:
“Nossas projeções mostram que, até 2025, não apenas os Estados Unidos, mas todo o planeta estará sob a proteção e dominação dessa aliança de poder. Os benefícios foram substanciais, tanto para nós quanto para você, a elite humana. Em troca, a renda de capital de cada um de vocês cresceu e, somente este ano, uma média de 39%.”
O discurso também menciona a destruição de uma rede terrorista clandestina na Costa Oeste, garantindo que “a situação está normal novamente“.
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Essa cena levanta questões sobre o conceito de “programação preditiva”, uma teoria que sustenta que a mídia introduz ideias ou eventos futuros para preparar psicologicamente a população. Nesse caso, o filme parece alertar para um futuro dominado por alianças de poder entre elites, desigualdades crescentes e subjugação global.
Coincidência ou aviso?
O discurso em They Live pode ser interpretado como uma crítica avançada das estruturas de poder e da globalização. À medida que nos aproximamos de 2025, alguns observadores vincularam esse cenário a eventos reais, como a concentração de riqueza, a expansão de corporações multinacionais e o aumento da vigilância em massa.
E embora o filme seja uma obra de ficção total, sua mensagem ainda é relevante. A ideia de uma aliança de poder que explora os recursos do planeta e recompensa uma elite privilegiada ressoa com as críticas contemporâneas. Além disso, a referência à “normalidade” após destruir a oposição sugere uma narrativa de controle e conformismo.
Conclusão
A cena de They Live sobre 2025 nos convida a refletir sobre o presente e o futuro. Poderia John Carpenter ter antecipado tendências sociais e econômicas? Ou é simplesmente uma coincidência que reflete problemas perenes na humanidade?
Seja como for, o filme continua sendo uma obra essencial para aqueles que buscam entender as complexas relações entre poder, mídia e sociedade.
(Fonte-MP)
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