Por Joseph Burkes MD
Tive uma experiência de perda de um segmento de tempo na Rodovia 62 enquanto voltava do Monumento Nacional Joshua Tree em 1993. Estávamos fazendo trabalho de campo tentando atrair OVNIs como parte do que foi chamado de “Iniciativa CE-5”.
Uma hora antes do nascer do Sol, vimos uma estranha luz vermelha no topo de uma colina que ficava na entrada de um trecho de estrada que passava por um barranco. Paramos no acostamento da rodovia e usei uma lanterna potente para sinalizar a luz vermelha. Para minha surpresa, a encosta se dissolveu em névoa quando o raio brilhou para cima. Perdemos então cerca de uma hora na rodovia 62.
Meu amigo relatou vários dias depois de ter se lembrado de estar a bordo de uma “nave espacial ET”. Eu não tinha essas lembranças. A única coisa de que me lembrei foi que havia sinalizado na luz vermelha e de repente me senti tonto. Meu colega de trabalho ligou o carro e de repente o Sol estava alto no céu. Naquele momento estávamos a apenas alguns quilômetros da entrada da ravina. Tínhamos perdido pelo menos uma hora de tempo.
Vários meses após esse evento, surgiu em minha mente a lembrança de que havíamos feito uma investigação de campo separada e, enquanto voltávamos para casa no escuro, paramos na rodovia 62, em um trecho diferente daquela estrada. Lembrei-me de que o veículo do meu amigo estava cheio de uma luz branca ofuscante. Eu estava convencido de que era um passeio totalmente diferente do primeiro evento de segmento de tempo perdido. Quanto mais eu pensava sobre isso, mais confuso ficava, porque não conseguia me lembrar de nenhum dos outros detalhes do que imaginei ser uma sessão separada de trabalho de campo em Joshua Tree. (Era meu costume escrever extensas notas de trabalho de campo.)
Eventualmente, acabei compartilhando minha confusão com o colega de trabalho que estava em campo comigo. Ele me contou que havíamos parado duas vezes na escuridão na noite da nossa experiência do segmento de tempo perdido. Eu tinha esquecido completamente esse detalhe. Suspeito que minha mente construiu uma falsa lembrança de que havíamos feito uma investigação separada a partir de uma memória fragmentada. Entretanto, ele não se lembrava de nosso veículo ficar cheio de luz.
Acho que os que experimentam o contato deveriam estar abertos à possibilidade distinta de que as inteligências dos OVNIs possam criar não apenas tempo perdido. Eles também podem fabricar memórias falsas em experiências de contato direcionadas que assumem a forma de “memórias de tela” que são lembranças falsas. Talvez “cenários de abdução” inteiros também possam ser invenções de tecnologia psíquica avançada. Poderíamos chamá-los de produtos da “tecnologia psi de implante de memória”.
O que estou sugerindo é um ataque direto à noção de que “se você se lembra de algo, então isso realmente aconteceu fisicamente”. Este mecanismo proposto de contato através da implantação de falsas memórias mina todo o banco de dados da literatura de “abdução alienígena”. As marcas que os experimentadores apontam como prova da natureza física das abduções podem ser apenas adereços colocados nos corpos das testemunhas por algo semelhante a pequenas sondas cirúrgicas móveis. Tais dispositivos podem manifestar-se na nossa realidade física e deixar marcas, com o resultado de sermos induzidos em erro ao pensar que as “abduções” são eventos exclusivamente físicos e não principalmente psíquicos.
(Fonte)
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