Um depósito de sal em forma de “cara sorridente (“SMILEY face”) em Marte pode estar escondendo vestígios da última vida sobrevivente no Planeta Vermelho, sugere uma nova pesquisa.
Marte já foi o lar de extensos lagos e rios que evaporaram há cerca de três bilhões de anos durante um congelamento global.
Mas restaram algumas poças de água muito salgada, devido ao seu ponto de congelamento mais baixo.
Embora essas piscinas tenham evaporado, elas deixaram para trás depósitos de sal que poderiam abrigar micróbios resistentes, sugere um novo estudo publicado na revista Scientific Data.
No mínimo, isso poderia revelar informações importantes sobre o clima e a evolução anteriores de Marte.
Valentin Bickel, cientista planetário da Universidade de Berna, na Suíça, que liderou a pesquisa recente, disse em um comunicado:
“Uma era fria começou quando Marte perdeu o seu campo magnético e já não conseguia manter a sua própria atmosfera, fazendo com que a água evaporasse, congelasse ou ficasse presa na superfície.
À medida que a água desapareceu com o tempo, deixou impressões digitais minerais na superfície.”
Bickel e seus colegas explicaram que as pessoas na Terra usam um método semelhante, deixando piscinas de água salgada secar ao Sol, para produzir sal para alimentação.
Eles acrescentaram:
“Águas muito salgadas poderiam ter se tornado um refúgio para a vida, um farol para lugares habitáveis em Marte.
Altas concentrações de sal permitem que a água permaneça líquida em temperaturas tão baixas quanto 40 graus Celsius negativos.”
O ExoMars Trace Gas Orbiter, um satélite marciano da Agência Espacial Europeia (ESA), capturou imagens infravermelhas de depósitos de sal até então desconhecidos.
O sal – referido como cloreto pelos pesquisadores – adquire uma coloração roxa na imagem infravermelha.
Os investigadores disseram:
“Os depósitos de cloreto na imagem acima e a sua relação direta com a água líquida tornam áreas como a Terra Sirenum bons alvos para futuras missões robóticas em busca de sinais de vida.
O terreno contendo cloreto não se destaca em imagens regulares em preto e branco, mas aparece como uma tonalidade roxa distinta em imagens infravermelhas coloridas, tornando o CaSSIS uma ferramenta única para estudar a distribuição de sais em Marte.”
Estes depósitos de sal não foram detectados em pesquisas anteriores, afirma a equipe.
Eles disseram:
“Nosso artigo inclui dados nunca vistos antes que nos ajudam a entender melhor a distribuição da água no passado distante de Marte.
A sonda não está apenas enviando imagens espetaculares, mas também fornecendo o melhor inventário de gases atmosféricos e mapeando a superfície do planeta em busca de locais ricos em água.
Compreender a história da água em Marte e se alguma vez permitiu que a vida florescesse está no centro das missões ExoMars da ESA.”
(Fonte)
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