O renomado cientista Dr. Donald Hoffman propõe uma perspectiva revolucionária sobre a natureza da consciência. Hoffman argumenta que, ao contrário da sabedoria convencional, é na verdade a consciência que dá origem aos nossos cérebros e molda a realidade que experienciamos.
De acordo com o Dr. Hoffman, a consciência não emerge dos processos biológicos dentro de nossas células, neurônios ou da química do cérebro. Ela transcende inteiramente o reino físico.
Ele diz:
“A consciência cria nossos cérebros, e não nossos cérebros criam a consciência.”
O seu trabalho inovador emprega a teoria evolucionária dos jogos para apoiar a ideia de que a percepção humana não é uma janela para a realidade tal como ela é, mas sim uma construção moldada pelas necessidades de sobrevivência.
Assim também, segundo Hoffman, a evolução não nos equipou para perceber o mundo na sua verdadeira forma. Em vez disso, os nossos sentidos e processos cognitivos evoluíram para criar uma representação simplificada e utilitária do mundo – uma representação adaptada para satisfazer as nossas necessidades imediatas e aumentar as nossas hipóteses de sobrevivência.
Então, isto significa que o que consideramos ser o mundo “físico” é, na verdade, uma projeção construída pelas nossas mentes. Nossos cérebros evoluíram para filtrar qualquer informação que não contribua diretamente para a nossa sobrevivência, resultando em uma visão altamente seletiva e limitada da realidade.
Consequentemente, os modelos científicos e as teorias que desenvolvemos não se baseiam no próprio universo, mas nas interpretações e projeções que o nosso cérebro faz dele. A ciência, tal como está, permanece limitada pelos conceitos de espaço e tempo, que são meramente construções da nossa percepção, em vez de refletirem uma realidade mais profunda e fundamental.
Hoffman sugere que a consciência não é um fenômeno físico, mas sim algo muito mais elusivo – potencialmente semelhante à matéria escura ou a alguma outra entidade desconhecida.
Por fim, ele postula que aquilo que experienciamos como consciência pode fazer parte de uma vasta “rede consciente”, com os nossos cérebros funcionando como interfaces que se ligam a esta rede. Nesta visão, a consciência não é gerada pelo cérebro, mas flui através dele, e quando morremos, esta consciência pode persistir dentro da rede, independentemente da nossa existência física.
(Fonte)
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