Num estudo que poderá redefinir a nossa compreensão da vida extraterrestre, os investigadores exploraram a possibilidade de que plasma na atmosfera superior da Terra possam representar uma forma de vida ou condições pré-vida.
A investigação, publicada no ResearchGate, investiga o comportamento de entidades semelhantes ao plasma observadas na termosfera, sugerindo que estas poderiam ser mais do que apenas fenômenos físicos, mas entidades potencialmente biológicas ou pré-biológicas.
Sobretudo, o estudo, intitulado “Extraterrestrial Life: Plasmas, UAP, Shape Shifters, Replicons, Thunderstorms, Unidentified Ocean Phenomenon” (“Vida Extraterrestre: Plasmas, OVNIs, Metamorfos, Replicons, Tempestades de Trovão, Fenômeno Oceânico Unificado”), compila observações de várias fontes, incluindo missões de ônibus espaciais da NASA.
Estas missões capturaram imagens do que parecem ser entidades pulsantes e autoiluminadas, muitas vezes referidas como “plasmóides”, exibindo comportamentos semelhantes aos dos organismos vivos. Essas entidades foram observadas mudando de forma, velocidade e até interagindo entre si de maneiras que sugerem uma forma de comunicação ou predação.
Um dos aspectos mais intrigantes desta pesquisa é a hipótese de que esses plasmas possam incorporar cenários do “mundo do RNA”, onde o plasma poderia hospedar condições pré-vidas com potencial de auto-replicação.
Esta teoria é apoiada pela presença de aminoácidos, nucleotídeos e outros compostos orgânicos no espaço, que poderiam ser integrados a essas estruturas plasmáticas, levando a comportamentos complexos observados.
Outra abordagem do estudo
Igualmente, estudo também aborda o fenômeno dos OVNIs, muitas vezes ligados à vida extraterrestre no discurso público.
Embora a investigação não confirme a origem extraterrestre destes plasmas, ela abre a discussão sobre como a vida pode existir em formas muito diferentes. A capacidade dos plasmas de mudar de forma e a sua presença em ambientes extremos, como tempestades e a termosfera, desafiam os nossos modelos biológicos convencionais.
Além disso, a investigação sugere que estas entidades possivelmente fazem parte de um “quarto domínio da vida”, distinto das categorias conhecidas de bactérias, arqueas e eucariontes. Este domínio poderia abranger formas de vida que prosperam em estados de plasma, potencialmente existentes na vastidão do espaço ou nas atmosferas planetárias.
Em conclusão
Se os plasmas na nossa atmosfera ou espaço pudessem ser considerados uma forma de vida ou pré-vida, isso expandiria a busca por vida extraterrestre para além da procura por formas de vida baseadas na água, incluindo entidades baseadas em plasma. Isto poderia revolucionar a astrobiologia, provocando novos métodos de detecção e estudo na exploração espacial.
No entanto, o estudo também exige ceticismo e mais pesquisas. Os fenômenos descritos requerem mais dados empíricos para solidificar estas afirmações inovadoras.
Por fim, a comunidade científica enfrenta agora o desafio de desenvolver novos quadros experimentais para confirmar ou refutar estas observações. Isto, potencialmente, irá reescrever livro sobre o que constitui a vida no universo.
(Fonte)
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