De acordo com o site diariodonordeste.verdesmares.com.br, em 7 de julho passado, por volta das 20h40, os pilotos do voo Azul 2527 que voava de Campina Grande para Fortaleza, fizeram o primeiro relato. Em contato com a torre de controle, eles perguntaram se havia alguma aeronave na região.
O controle aéreo respondeu que só havia uma aeronave a mais de 100 km deles. Isso eliminou a possibilidade de ser aquilo que os pilotos estavam vendo.
As luzes foram avistadas próximas da cidade de Aracati, no estado do Ceará. Também é interessante notar que, de acordo com site, o radar dos pilotos não acusava nada. Ainda segundo o site, naquela mesma noite um outro voo Azul, que partia de Fortaleza para Belém, também relatou ter visto luzes perto de Itapipoca, região noroeste do Ceará. Já o Centro Recife reportou que o voo Azul 2527 havia relatado as luzes perto de Aracati, na região leste.
Também foi relatado que nada foi detectado no sistema de alerta de colisões de cada aeronave, nem nos radares do Centro Recife.
Alguns detalhes
Os pilotos do voo Azul 2527 forneceram alguns detalhes sobre as luzes à medida que se aproximavam de Fortaleza:
“Aparentemente duas luzes circulando ao sul o Terminal Fortaleza.”
Após, o controle de Fortaleza questionou se poderiam ser drones, mas os pilotos disseram que as luzes estavam em altitude similar à da aeronave. Isto seria muito alto para um drone.
Veja abaixo um vídeo com o áudio da conversa entre os pilotos e a torre de controle, que, segundo o site Diário do Nordeste, a Força Aérea Brasileira em nota confirmou sua veracidade e ainda deu mais informações sobre formulário utilizado por controladores para registro de detalhes dos avistamentos:
“A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), informa que os áudios entre o Centro Recife e Controle Fortaleza com as aeronaves sobre o avistamento de luzes são verídicos.”
Logo após, a Força Aérea ainda forneceu um formulário a ser preenchido pelos envolvidos, que é um modelo previsto no Sistema de Defesa Aérea. Os dados coletados estão agora em posse do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para análise.
A FAB, informou em nota:
“Algumas informações, como a cor do objeto, trajetória e altitude, ficaram incompletas antes da transferência do tráfego. Foi necessário realizar uma coordenação entre os controles de área Recife e Terminal Fortaleza.”
Contudo, este é somente mais um de inúmeros avistamentos de OVNIs por pilotos profissionais e amadores que ocorrem pelo mundo afora. Infelizmente, trata-se de mais um caso que ficará sem solução.
n3m3
Colaboração: Lindolfo Alves de Carvalho Neto
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