Cientistas investigam sistema estelar à procura de tecnologia alienígena

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No ano passado, os cientistas descobriram um sistema estelar matematicamente perfeito – e agora estão investigando se ele pode conter sinais de tecnologia alienígena.

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/leonardo.ai

Apelidado de HD 110067, o sistema estelar localizado a apenas 100 anos-luz da Terra tem seis exoplanetas, cada um perfeitamente espaçados entre si, num tipo de harmonia matemática raramente vista no nosso Universo caótico. Em um artigo publicado na revista Nature em novembro passado, os cientistas listaram os atributos surpreendentes do sistema, que infelizmente não incluía nenhum planeta na chamada ‘zona habitável’, ou distância da estrela indutora de órbita que poderia sustentar vida como a conhecemos aqui na Terra.

Mesmo assim, os cientistas ainda não terminaram de procurar, e como disse o radioastrônomo e especialista em busca de vida alienígena Steve Croft, da Universidade de Berkeley, ao Space.com, não há razão para que civilizações avançadas não tenham visitado HD 110067 e potencialmente deixado alguma de sua tecnologia para trás.

Croft, coautor de um novo artigo para as Notas de Pesquisa da Sociedade Astronômica Americana sobre o potencial de tecnologia alienígena dentro ou ao redor do sistema inicial, disse ao site:

“Nossa tecnologia em nosso próprio sistema solar se espalhou para fora da zona habitável. Mesmo que seja um resultado negativo, isso ainda nos diz algo.”

Pesquisa Instrumental

Logo após o anúncio da descoberta de HD 110067, Croft e sua equipe começaram a trabalhar usando o Green Bank Telescope da Virgínia Ocidental, o maior telescópio totalmente orientável do mundo, para ver o que conseguiam detectar. A prova definitiva, como o Space.com descreve, seriam os sinais de rádio presentes quando o telescópio aponta para o sistema, e ausentes quando não estão.

Além das assinaturas de rádio de tecnologia alienígena em potencial, também há muitas outras coisas que fazem esse tipo de ruído, desde telefones celulares conectados por WiFi até o satélite Starlink da SpaceX, o que, compreensivelmente, torna muito difícil o processo de encontrar um que seja extraterrestre.

Croft disse:

“Devo acrescentar que não sabemos se há agulhas no palheiro. Não sabemos realmente como são as agulhas.”

Então agora, Croft e sua equipe estão analisando os sinais de rádio que obtiveram ao usarem outros telescópios, como o satélite exoplanetário CHEOPS operado pela Agência Espacial Europeia e os instrumentos HARPS-N e CARMENES da Espanha para melhor determinar o tamanho e a química composição dos exoplanetas para que eles possam ter uma melhor noção do que devem ser desligados.

Croft disse ao Space.com:

“Às vezes as pessoas me perguntam: ‘quais são suas chances de sucesso nos próximos 10 anos?’.

Minha resposta é: ‘bem, não sei, mas elas estão melhores do que eram nos últimos 10 anos porque nossas pesquisas estão ficando poderosas o tempo todo’”.

(Fonte)



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