Espaço do Leitor: Há vinte e seis anos homens do espaço desciam em Itupeva, SP – Brasil

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Por Helenice Rodrigues
Foi num sábado, por volta das 00h45. A família do Sr. Roque Ming estava voltando da festa de um casamento, quando uma luz avermelhada chamou a atenção da esposa dele. Uma nova luz apareceu mais tarde quando estavam na varanda, antes de dormirem.

O casal Ming disse à reportagem, na época, que viram luzes coloridas girando lentamente a uma certa altura do solo, quando viram descer quatro seres vestidos com capas brancas, os quais andavam em volta da nave com dificuldade. Ouviram suas vozes estranhas de longe e depois ao lado do quarto deles, quando já estavam deitados, com muito medo. Foi feito teste de vozes, pelo ufólogo, o Sr. Arismaris Baraldi Dias, de São Paulo, que chegou à conclusão de que as vozes humanas não podiam ser ouvidas naquela distância, sendo que as pessoas do sítio vizinho também disseram não ter ouvido.

Importante lembrar ainda, que houve blecaute em Itupeva, e em várias cidades, antes da ocorrência ufológica em Monte Serrat. São testemunhas, dois vizinhos do sítio Três Irmãos, localizado atrás do local do fato, que confirmaram para um repórter de Jundiaí, na minha presença, que viram duas luzes brancas, rodeadas por focos vermelhos, as quais se acoplaram e desceram sobre o morro. Disseram também não terem ouvido as vozes dos dezesseis rapazes que afirmaram aos repórteres do Jornal O Estado de São Paulo terem feito fogueira no local.

No dia seguinte, o proprietário foi até ao local, de manhã, e viu um círculo queimado com quatro pontas, uma grande quantidade de pó branco, fino, parecido com cinzas. Outra descrição foi feita por um repórter do jornal Correio Popular de Campinas, de 30 de abril:

“No lugar existe uma marca de 10 metros de diâmetro desenhada no capim amassado, tendo no centro do círculo uma esfera menor, com cerca de 1 metro de diâmetro e coberto por um pó de cor branca, algo parecido com cinzas, porém sem cheiro e de textura mais fina. Sob a camada de cinzas o chão foi queimado.”

O fotógrafo Paulinho, do Jornal Expressão, já extinto, foi o primeiro a fotografar o local e ele relatou que encontrou uns caroços brancos que se desfaziam entre seus dedos quando ele tentava trazer para nós, juntamente com as amostras dos materiais recolhidos no local da marca. Ele afirmou que não encontrou nenhum vestígio de que havia gente no local, nenhuma lenha queimada, etc.

O repórter Paulinho trouxe à minha casa, as amostras dos materiais recolhidos no local queimado, logo no domingo, de manhã, do dia 27 de abril de 1997. Nesse mesmo dia, à tarde, fomos à fazenda com o Grupo Renascendo de Jundiaí e fotografamos o local, trazendo mais amostras e um material que eu recolhi com as mãos, de cor preta, grosso, bem debaixo das cinzas brancas e que ainda estava quente. Depois, esse material, em contato com o flash do fotógrafo do jornal Correio Popular, em minha residência, sofreu uma metamorfose, das 13 às 17 horas: da cor preta passou para a cor cinza e virou pedregulhos. Essa foi a maior prova para mim.

Como era muito caro obter as análises, depois de três anos, conseguimos que uma pessoa que trabalhava na Unicamp fizesse gratuitamente as mesmas com as amostras que enviamos e que foram recolhidas no local da ocorrência ufológica.

Bem, pelo título do laudo, “Materiais Encontrados em Campo de Pouso de Naves Extraterrestres”, concluí que era uma prova de que não foi fogueira, como afirmavam os evangélicos. O referido laudo especificou cada elemento encontrado na composição dos materiais: silício (61,61%); alumínio (26,23%); potássio (8,5%); ferro (7,28%); cálcio (4,36%) e titânio (0,76%). Há também, possivelmente, alguns elementos leves como carbono e oxigênio…

A pessoa que forneceu o laudo não assinou o mesmo e ainda pediu-me para eu não divulgá-lo na íntegra; autorizou somente a divulgação da composição dos materiais. Depois de alguns anos é que decidi fazer a divulgação do restante. Até hoje não conseguimos uma assinatura no referido laudo.

O caso de Itupeva classifica-se como contato de segundo grau, pela marca no solo durante quase dois anos e ainda pelos materiais analisados na Unicamp.

E de terceiro grau também, por ter supostamente aparecido seres que andavam com dificuldade em volta do Objeto e ainda emitindo estranhas vozes, ouvidas pelo casal.

Relato de Helenice Rodrigues que acompanhou de perto esse caso, durante doze dias consecutivos.

Vídeo feito pela TV Educativa de Jundiaí, por Luiz Crossi Neto:


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