NASA fotografa um objeto estranho saindo do Sol

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O Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA detectou um objeto estranho saindo do hemisfério norte do Sol.

Misterioso objeto foi fotografado pela NASA, aparentemente saindo do Sol.

As imagens mostram uma “pequena nuvem” (na verdade, é maior que o nosso planeta) aparentemente inconsequente. No entanto, depois de deixar a superfície da nossa estrela, desencadeou instabilidades magnéticas que se transformaram numa Ejeção de Massa Coronal (CME) surpreendentemente grande que, felizmente, não atingiu a Terra.

As tempestades solares podem causar sérios problemas nas comunicações e nos sistemas de posicionamento GPS; a transmissão das ondas torna-se muito complicada e, no pior dos casos, podem afetar os gigantes transformadores das linhas de tensão e provocar um apagão, com as graves consequências que isso acarreta.

O clarão emerge do Sol

O SDO captura imagens em vários comprimentos de onda, cada um representando diferentes temperaturas do material para destacar diferentes eventos solares. Cada comprimento de onda é colorido com uma cor pré-atribuída. O azul representa o comprimento de onda de 335 Angstrom, ou seja, destaca uma linha espectral de ferro-16 ou Fe XVI que atinge temperaturas acima de 2,5 milhões de graus Celsius.

O que é relevante sobre o incidente de 28 de dezembro de 2023, contudo, não é a nuvem de plasma em si, mas o objeto misterioso que emergiu da superfície solar logo após o tornado de plasma. Um objeto “não identificado” que emergiu a toda velocidade para o espaço sideral. A imagem no inicio deste artigo fala por si própria.

O misterioso objeto capturado pela NASA

O fenômeno não é novo. Em março de 2012, uma misteriosa e gigantesca esfera negra ‘conectada’ ao Sol através de uma série de filamentos escuros deu a volta ao mundo através das redes sociais. Um OVNI estava “sugando” energia do Sol?

Esfera gigante parece estar sugando a energia do Sol.

Na realidade, foi uma espécie de lacuna temporária no plasma solar, como esclareceu num artigo o jornalista científico José Manuel Nieves.

Ainda em 2020, foi fotografado pela sonda espacial SOHO (sigla para Solar and Heliospheric Observatory), um estranho cubo, dez vezes maior que a Terra, no hemisfério norte do nosso Sol.

Um estranho cubo apareceu numa foto da sonda SOHO em 2020.

Tornados também não são novidade. Em 2015, uma massa complexa de material solar girou durante 40 horas acima da superfície do Sol entre 1 e 3 de setembro. A temperatura das partículas de ferro ionizado observadas neste comprimento de onda de luz ultravioleta extremo era de cerca de 2,7 milhões de graus Celsius.

O tornado solar de 2015

Mais perturbadora, se possível, é a relação entre a atividade solar e a atividade sísmica.

Em 31 de dezembro de 2023, uma explosão solar do tipo X5 deixou o Sol e atingiu a Terra 8 minutos depois. Horas depois, seus efeitos seriam vistos na forma de um terrível terremoto no Japão de magnitude 7,4 na escala Richter, causando pelo menos 48 mortes. A tempestade eletromagnética registrada é a maior desde setembro de 2017, quando o Sol produziu outra erupção – esta do tipo X8 -, que gerou um enxame de movimentos telúricos no México.

Estudos que mostram a correlação entre a climatologia do Sol e os movimentos telúricos na Terra, bem como a atividade vulcânica, estão se tornando cada vez mais relevantes.

De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature, movimentos sísmicos mais fortes na Terra podem estar associados a uma maior atividade na superfície do Sol.

Giuseppe De Natale, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Roma e coautor do estudo, especificou que quando os prótons do Sol atingem seu máximo, houve um aumento de terremotos acima de 5,6 graus de magnitude durante as próximas 24 horas. É importante, portanto, monitorar a nossa estrela.

O Solar Dynamics Observatory é a primeira missão lançada pelo Programa Living With a Star (LWS) da NASA, um programa projetado para compreender as causas da variabilidade solar e seus impactos na Terra.

(Fonte)



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