Gigantes de Malta: O mistério dos antigos construtores “alienígenas”

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A pequena nação insular de Malta, situada no coração do Mar Mediterrâneo, possui uma rica tapeçaria de história e cultura. Entre os seus muitos tesouros estão os enigmáticos templos megalíticos de Gigantia, Hagar Qim, Mnajdra, Tarxien e Skorba. Estas estruturas antigas, compostas por calcário maltês de origem local, têm sido objeto de fascínio e debate entre arqueólogos e historiadores. Embora a maioria dos estudiosos atribua a sua construção a uma cultura humana neolítica, existem teorias alternativas interessantes que propõem uma origem mais sobrenatural.

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

Feitos incríveis de engenharia

Os templos megalíticos de Malta, datados de cerca de 3600 a.C., apresentam um enigma desconcertante. Segundo a crença popular, estes templos foram construídos por uma civilização que possuía apenas ferramentas de pedra primitivas, conhecimento tecnológico limitado e nenhuma forma conhecida de comunicação escrita. Porém, quando examinamos o tamanho e a precisão dessas estruturas, começam a surgir dúvidas.

Mover enormes blocos de pedra pesando várias toneladas não foi uma tarefa fácil, mas o que realmente surpreende é o arranjo meticuloso dessas pedras para criar impressionantes complexos de templos. Este nível de refinamento da engenharia levanta questões sobre a narrativa convencional das capacidades humanas da época.

Uma das estruturas megalíticas de Malta. Crédito: desconhecido

A cronologia ilógica

A cronologia convencional da evolução tecnológica humana sugere que começamos pequenos e progredimos gradualmente para criações maiores e mais sofisticadas. Contudo, os templos megalíticos de Malta desafiam esta lógica. Os maiores e mais complexos templos são os mais antigos, ao contrário do que se esperaria de uma civilização em evolução. Esta anomalia desafia a nossa compreensão de como as sociedades humanas se desenvolvem tecnologicamente ao longo do tempo.

Uma misteriosa falta de documentação

Talvez um dos aspectos mais intrigantes destes templos seja a ausência de registros escritos. Não foram descobertas inscrições ou textos que esclareçam a identidade dos construtores ou seus métodos. Esta falta de documentação contrasta com a complexidade e escala dos próprios templos.

Lendas de Malta: Gigantes das estrelas

O folclore maltês acrescenta uma camada intrigante ao mistério. Segundo as tradições orais dos malteses, os templos colossais não foram obra de meros mortais, mas foram atribuídos a uma raça de gigantes que desceram das estrelas. As lendas falam de um meteorito que se transformou em uma deusa gigante que iniciou a construção dos templos. Os moradores locais, maravilhados e aterrorizados, observaram esses gigantes moverem pedras colossais pesando até 50 toneladas sem esforço.

Recorte de notícias sobre o enigma dos “crânios alongados” encontrados em Malta. Cortesia: maltatoday.com.mt

Gian Francesco Abella: O enigma do século XVII

Embora alguns possam descartar estas lendas locais como meros mitos, há evidências históricas que dão credibilidade à possibilidade dos gigantes terem pisado em solo maltês. No século XVII, um nobre maltês chamado Gian Francesco Abela afirmou ter descoberto provas forenses que apoiavam a existência de gigantes em Malta. Ele alegou ter descoberto ossos, crânios e até dentes gigantes espalhados pela ilha. Suas descobertas alimentaram especulações de que as lendas locais de construtores gigantes poderiam ter uma base real.

Conclusão

Os templos megalíticos de Malta continuam a cativar-nos e a confundir-nos, desafiando a nossa compreensão das civilizações antigas e das suas conquistas tecnológicas. Embora os principais estudiosos atribuam estas estruturas monumentais à engenhosidade humana, as lendas de gigantes oferecem uma perspectiva alternativa que não pode ser facilmente descartada. À medida que nos aprofundamos nos mistérios do passado antigo de Malta, a verdade sobre estas estruturas colossais e os seus construtores permanece tentadoramente fora de alcance, à espera de ser descoberta pelas futuras gerações de exploradores e investigadores.

(Fonte – CO)



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