Simulação descobre tipo de personalidade que não deveria colonizar Marte

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Um novo estudo realizou simulações de colônias no planeta Marte durante 28 anos para determinar que tipo de moradores seria melhor para ajudar um assentamento a sobreviver lá fora.

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/playgroundai.com

A pesquisa foi publicada no servidor de pré-impressão arXiv, mas ainda não foi revisada por pares.

A equipe fez o estudo partindo do pressuposto de que a colônia já estava construída e que alimentos, ar e água poderiam ser produzidos localmente, assim como a energia gerada no Planeta Vermelho.

Também foi modelado que a colônia receberia suprimentos da Terra regularmente.

Cada agente recebeu atributos diferentes antes de começar a trabalhar e socializar com outras pessoas.

A equipe explicou em seu artigo:

“Cada agente recebe habilidades associadas às suas especialidades ocupacionais civis e militares, consistentes com a pesquisa de Fatores Humanos e Elementos de Desempenho Comportamental da NASA.”

Basicamente, um grande jogo de The Sims, mas para cientistas.

E assim como fazemos com nossos pequenos avatares, a equipe deu diferentes tipos de personalidade aos agentes.

Existem os Agradáveis ​​(pouca competitividade e agressividade), os Neuróticos (altamente competitivos, agressivos e incapazes de lidar com o tédio ou mudanças de rotina), os Reativos (têm uma ‘orientação interpessoal competitiva’) e os Sociais (extrovertidos e precisam de interação social).

As simulações tiveram números diferentes de pessoas nas colônias – com o número mais baixo encontrado para ser sustentado em 22.

E são más notícias para os neuróticos, que “morrem a uma taxa muito mais elevada do que os de outras psicologias”.

Os neuróticos “sofreram durante a vida na colônia”, e a equipa escreve:

“Os marcianos com a psicologia neurótica e uma elevada capacidade de lidar com a situação são os que menos beneficiam da interação com outros marcianos e são os mais penalizados se tiverem uma baixa capacidade de lidar com a situação. Os nossos resultados sugerem que este efeito é um impulsionador do declínio da população marciana e, uma vez minimizado ou removido, pode produzir um assentamento estável.”

Efetivamente, quanto menos pessoas com personalidade neurótica na colônia, mais pessoas sobreviverão em Marte.

(Fonte)


Mas foi necessário mesmo um estudo de tanto tampo e gastando tanto dinheiro para chegar à essa conclusão? Eu poderia ter dito isso a eles de graça que este tipo de personalidade não é o ideal para tais missões. Mas, é claro, eles preferem gastar o dinheiro em estudos com resultados óbvios ao invés de focarem nos mistérios mais profundos do universo, como os OVNIs.

n3m3

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