Desde 17 de junho, os cientistas têm registrado um comportamento incomum na Ressonância de Schumann, alguns o relacionam com a mudança vibracional da Terra.
A ressonância eletromagnética foi observada pela primeira vez por Nikola Tesla e formou a base de seu esquema para transmissão de energia e comunicações sem fio. No entanto, foi um físico alemão chamado Winfried Schumann, que em 1952 propôs um modelo matemático que postulava a existência de uma ressonância eletromagnética entre o superfície terrestre e a ionosfera. Ela foi nomeada Ressonância Schumann e sua existência foi confirmada experimentalmente em 1954.
A ressonância é basicamente o conjunto de picos na banda ELF (sigla para Frequências Extremamente Baixas em inglês) do espectro eletromagnético do nosso planeta. Essas frequências principais são aproximadamente 7,83 Hz, 14,3 Hz, 20,8 Hz, 27,3 Hz e 33,8 Hz, embora a mais comum, conhecida como Frequência de Schumann, seja de 7,83 Hertz.
De forma poética poderíamos dizer que se trata da ‘batida do coração’ da Terra causada por tempestades elétricas.
Todos os dias, cerca de duas mil tempestades elétricas simultâneas ocorrem em todo o mundo, gerando cerca de 50 raios por segundo. Cada um deles cria ondas eletromagnéticas que circulam presas entre a superfície e o início da ionosfera, entre 80 e 500 quilômetros de altitude.
Mas, a partir de 2015, os cientistas observaram um aumento na frequência de Schumann, quebrando um padrão que se manteve por centenas de anos. Porque? O que estava acontecendo?
Os especialistas acreditam que essas variações respondem a mudanças nas estações, atividade solar, atividade no ambiente magnético da Terra, aerossóis de água na atmosfera e outros fenômenos relacionados à Terra.
O pico de frequência mais alto (185) foi registrado em 18 de junho passado às 17h e, posteriormente, começou a apresentar padrões ordenados e não aleatórios. Definitivamente: a vibração da Terra está mudando!
Muitos grupos falam abertamente de despertar espiritual, de aumento da consciência coletiva, intuição, criatividade e conexão com a natureza. Mas, os mais conspiradores estabelecem uma relação com o aparecimento de desconfortos e doenças.
Efeitos na saúde?
Segundo Alejandro Serrano Borlaff, astrofísico, pesquisador do Ames Research Center da NASA, a Ressonância de Schumann não produz nenhum efeito sobre a saúde e é conhecida porque as frequências produzidas pela ressonância não possuem energia suficiente para modificar a estrutura de átomos ou moléculas.
Apesar do alerta, é fácil encontrar mensagens alarmistas nas redes que falam de dores nas articulações, dores de cabeça, fotofobia, cansaço e/ou fadiga, alterações na pressão arterial, distúrbios do sono e até alterações na percepção do tempo.
Nem todos concordam, alguns sugerem que a ressonância pode influenciar a sincronização de nossos ritmos biológicos, embora não haja como verificar cientificamente a relação entre o conjunto de ondas e o bem-estar dos seres humanos.
(Fonte)
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