O comentarista político russo e presidente do Instituto Russo do Oriente Médio, Yevgeny Satanovsky, fez o alerta em um vídeo que se tornou viral.
Isso ocorre depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na sexta-feira, 9 de junho, que começaria a implantar armas nucleares táticas na Bielorrússia de 7 a 8 de julho, dias antes de uma cúpula da OTAN na vizinha Lituânia sobre se a OTAN enviará tropas para a Ucrânia.
Satanovsky disse na televisão estatal russa:
“A questão é, tudo vai se tornar nuclear ou não? Porque se continuar assim, a guerra nuclear definitivamente acontecerá.
E não serão armas nucleares táticas e sim estratégicas que atingiremos a Ucrânia, os Estados Unidos da América e todos os alvos que deveriam estar na mira, acreditem! Os alvos estão aí desde a época da União Soviética e estão nos EUA, Europa e outros lugares onde as armas nucleares dos EUA estão concentradas, onde existem bases militares dos EUA.
Então, gostaria que no caminho para a fase nuclear pudéssemos acabar com o inimigo sem cruzar o Rubicão. Mas se for preciso, o que podemos fazer?”
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, comentaristas e autoridades russas disseram que o Kremlin estava preparado para usar armas nucleares no conflito. Em abril de 2023, Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, disse que a possibilidade de usar armas nucleares descritas como a espinha dorsal que mantém o estado unido aumentava a cada dia.
Medvedev, que foi presidente permanente de Putin entre 2008 e 2012 e agora atua como vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, frequentemente faz ameaças nucleares.
Ele disse em um evento de treinamento no final de abril, segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti:
“Na minha opinião, as preocupações com a mudança climática não são nada comparadas à perspectiva de estar no centro de uma explosão com uma temperatura de 5.000 Kelvin, uma onda de choque de 350 metros por segundo e uma pressão de 3.000 quilos por segundo por metro quadrado, com radiação penetrante, ou seja, radiação ionizante e pulso eletromagnético.
Existe tal perspectiva hoje? Infelizmente sim. E está aumentando a cada dia por motivos óbvios.”
Anteriormente, em janeiro, ele disse em um post no Telegram discutindo o apoio da OTAN às forças armadas da Ucrânia:
“A derrota de uma potência nuclear em uma guerra convencional pode desencadear uma guerra nuclear.”
O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse que seu país começou a receber armas nucleares táticas russas, algumas das quais ele disse serem três vezes mais poderosas do que as bombas atômicas lançadas pelos EUA em 1945 em Hiroshima e Nagasaki.
A implantação é a primeira vez que Moscou moveu tais ogivas nucleares – armas nucleares menos poderosas de curto alcance que poderiam ser usadas no campo de batalha – para fora da Rússia desde a queda da União Soviética.
A medida está sendo observada de perto pelos Estados Unidos e seus aliados, bem como pela China, que repetidamente alertou contra o uso de armas nucleares na guerra da Ucrânia.
Lukashenko disse em entrevista à emissora estatal russa Rossiya-1, que foi transmitida pelo canal da agência de notícias estatal bielorrussa Belta no aplicativo Telegram:
“Temos mísseis e bombas que recebemos da Rússia.
As bombas são três vezes mais poderosas do que as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.”
Lukashenko, um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, disse na terça-feira (13), que as armas nucleares seriam implantadas “dentro de alguns dias” em solo bielorrusso e que ele tem instalações para colocar mísseis de longo alcance, se necessário.
Putin havia dito na sexta-feira que a Rússia, que manterá o controle das armas nucleares táticas que implantará na Bielo-Rússia, começará a implantá-las depois que instalações especiais estiverem prontas para armazená-las.
Lukashenko disse na mesma entrevista à televisão estatal russa, que foi ao ar na noite de terça-feira, que seu país tem inúmeras instalações de armazenamento nuclear remanescentes da era soviética e renovou cinco ou seis delas.
Lukashenko, que permitiu que seu país fosse usado por forças russas que atacaram a Ucrânia como parte do que Moscou chama de “operação militar especial”, disse que o desenvolvimento dessas armas nucleares funcionaria como um impedimento para aqueles que desejam atacar a Bielorrússia.
A Bielorrússia faz fronteira com três países membros da OTAN: Lituânia, Letônia e Polônia.
(Fonte)
Esperemos que isto não passe de retórica para assustar oponentes. Mas se o pior acontecer, só mesmo uma intervenção externa para acalmar os ânimos dos macacos beligerantes chamados “humanos”.
Há quem acredite que esta intervenção possa ocorrer, devido às alegações de armas nucleares sendo neutralizadas por OVNIs. Mas deveríamos mesmo contar com isso?
n3m3
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