30% dos planetas da Via Láctea podem ser habitáveis

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Milhões de planetas orbitando anãs amarelas em nossa galáxia podem ser a chave para a descoberta de vida extraterrestre.

Imagem ilustrativa de um possível planeta habitável.

Um estudo recente de astrônomos da Universidade da Flórida (EUA) e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que cerca de um terço dos planetas estudados poderiam ser habitáveis.

As anãs amarelas, incluindo o nosso Sol, são raras na Via Láctea, que é dominada por estrelas menores e mais frias. No entanto, apesar disso, milhões de planetas giram em torno de anãs amarelas, alguns dos quais estão próximos o suficiente de suas estrelas para sustentar a vida.

No entanto, a vida nesses planetas enfrenta muitas ameaças. Estar perto de suas estrelas expõe os planetas à radiação mortal e forças gravitacionais capazes de destruir o planeta.

Os pesquisadores mediram a excentricidade orbital de mais de 150 planetas detectados pelo telescópio Kepler e orbitando estrelas anãs. Eles descobriram que os planetas com órbitas mais arredondadas são mais propensos a reter água em suas superfícies, o que é um fator importante na possibilidade de vida.

A principal descoberta do estudo foi que ter mais de um planeta em um sistema promove órbitas mais circulares, dando aos planetas a distância necessária de suas estrelas para economizar água e criar condições para a vida.

Sistemas com um planeta, em contraste, são mais propensos a ter órbitas ovais, o que reduz a probabilidade desses planetas serem habitáveis.

Com base nessas descobertas, os cientistas sugerem que pode haver centenas de milhões de planetas potencialmente habitáveis ​​na Via Láctea. Isso abre perspectivas ilimitadas para a busca e estudo da vida extraterrestre.

Mesmo que apenas uma pequena fração de um por cento desses planetas se torne habitável, ainda somos confrontados com uma incrível variedade de formas de vida que podem existir no universo. De microrganismos primitivos a organismos multicelulares complexos.

Essa descoberta destaca a importância de mais pesquisas e desenvolvimento de tecnologias que nos ajudarão a explorar esses mundos distantes.

Missões espaciais e observatórios continuam funcionando, abrindo novos horizontes para nós e fornecendo dados exclusivos sobre os planetas em torno de anãs amarelas e outras estrelas.

(Fonte)



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