Existem alguns lugares no sistema solar além da Terra onde a vida pode ter surgido. Isso não deve ser necessariamente uma vida inteligente. Se houver vida em outro lugar do sistema solar, é provável uma que seja na forma de bactérias ou vida simples.
Além do nosso mundo, a vida poderia ter prosperado em Marte. Alguns cientistas acreditam que a vida pode ter surgido em Marte bilhões de anos antes do que na Terra. Mas, além de mundos como o planeta vermelho, a vida poderia ter surgido em luas distantes como Encélado, Europa e Titã. Esta última é a maior lua que gira em torno do planeta dos anéis, Saturno. E se houver vida em Titã, qualquer que seja sua forma, isso pode ter enormes implicações para a vida em outras partes do universo.
A vida em Titã
O professor Avi Loeb revelou em um de seus trabalhos que a temperatura da superfície de Titã é igual a 94 Kelvin acima do zero absoluto. Isso é cerca de um terço do nosso mundo. Curiosamente, 94 graus acima do zero absoluto passou a ser o temperado da radiação cósmica de fundo, cerca de cem milhões de anos após o Big Bang. Os astrônomos acham que foi quando algumas das primeiras gerações de estrelas nasceram. E se houver vida em Titã, e poderemos descobrir em breve, isso pode ajudar os astrônomos a testar a possibilidade de vida emergindo no universo bilhões de anos atrás, quando algumas das primeiras estrelas e mundos se formaram.
Titã, um mundo único
Titã é um mundo único em nosso sistema solar. Além da Terra, esta lua de Saturno é o único objeto celeste com rios, lagos e oceanos em sua superfície e abaixo dela. Esta lua tem um ciclo semelhante ao ciclo da água na Terra, o que significa que também chove em Titã. No entanto, ao contrário da Terra, chove metano e etano em Titã.
Curiosamente, a atmosfera de Titã é um pouco semelhante à da Terra. É feita principalmente de nitrogênio, mas tem 5% de metano adicional.
A sonda Cassini passou anos estudando Saturno e suas luas. Medições de gravidade de Titã revelaram que esta lua é o lar de um oceano subterrâneo de água líquida. Este oceano é fixado com sais e amônia. Isso significa que há boas chances de que algumas formas de vida possam ter se desenvolvido tanto na superfície quanto abaixo dela.
Implicações da vida em Titã
Ainda não se sabe se há vida em Titã, e futuras missões espaciais provavelmente descobrirão. Mas se houver vida em Titã, isso teria grandes implicações. Não apenas porque finalmente responderíamos se estamos sozinhos no universo, mas também porque isso significaria que a vida poderia ter surgido bilhões de anos atrás, e o cosmos está repleto de vida desde que as primeiras estrelas se formaram, cerca de 100 milhões de anos após o Big Bang. Porque, quando as primeiras estrelas se formaram, corpos distantes semelhantes a Titã também poderiam ter se formado, abrigando as mesmas características que a lua Titã do nosso próprio sistema solar abriga.
(Fonte)
A vida fora da Terra é uma probabilidade matemática, ou seja, é mais impossível não ter vida do que o contrário. Caso não haja vida lá fora, este seria o maior desperdício de “terreno” da história de tudo.
n3m3
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