Alessandra Zavoli entrevistou seu marido, o saudoso jornalista, escritor, político e apresentador de TV italiano, Sergio Zavoli, o qual, durante sua carreira profissional, teve o prazer de entrevistar Werner von Braun, como também o primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong. O que ele levantou desses dois indivíduos é impactante.
“Coisas do outro mundo“, minha avó costumava dizer toda vez que nos encontrávamos comentando fatos inacreditáveis. E eu, quando criança, comecei regularmente a fantasiar sobre aquele planeta misterioso e ao mesmo tempo perturbador, onde as coisas mais estranhas e indecifráveis aconteciam para nós pequenos habitantes da Terra.
–Você já pensou, Sérgio, na existência de mundos ocultos em algum lugar ao redor das galáxias ou flutuando silenciosamente no espaço?
–Confesso, Ale, que antes de certas reuniões pensava nisto casualmente. Como se faz com pensamentos tortuosos. Como você também, imaginei cenários no estilo Kubrick. Até que tive a sorte de me encontrar frente a frente com personagens que haviam feito daquelas derivas mágicas, objeto de estudos e pesquisas. Lembro-me de Wernher von Braun, o engenheiro antepassado do programa espacial americano. Fui a Huntsville, Alabama, para entrevistá-lo na base da NASA. Era o verão de 1969. E ele estava trabalhando na tão esperada viagem à Lua. Começamos nossa conversa e ficou imediatamente claro para mim que ele certamente não era um visionário.
“Você verá – ele me disse – de algum canto impensável do universo teremos que esperar o imponderável“.
Começamos a falar sobre OVNIs, o último havia aparecido a poucos quilômetros da rampa em que, esperando a partida, o vetor do módulo lunar já estava ventilando.
“Não me tome por um fanático – ele deixou claro – Einstein também acreditava nisso“.
E essas palavras voltaram para mim quando, alguns meses depois, entrevistei Neil Armstrong. O astronauta me confidenciou que durante a fase final da aproximação ao satélite, ele havia visto um grupo de objetos misteriosos nas proximidades. Tanto que às 4h05 da manhã de 21 de julho de 1969, em Houston – que lhe perguntou sobre a interferência nas transmissões de rádio – ele respondeu: “Vejo objetos enormes, parecem naves espaciais e o que é pior nos olham com insistência“.
Então não foram sugestões como muitos hipotetizaram…
De forma alguma. Sempre me perguntei qual era o motivo de contar algo tão desestabilizador que parece falso. E então porque em um momento tão especial da história.
Quando perguntei a von Braun: “Você acredita em vida inteligente em outros planetas?” Sem hesitar, ele me disse: “Na criação tudo responde aos mesmos princípios. O diferente no infinitamente grande não exclui o mesmo ou o semelhante. Por que consideração científica e religiosa ou por que orgulho humano não deveria acreditar que em um universo sem fronteiras, talvez em uma galáxia a bilhões de anos-luz de distância de nós, as mesmas condições ocorreram graças às quais estamos aqui na Terra? Como podemos acreditar que o privilégio de existir dentro de uma infinidade de planetas caiu apenas para nós?“
Veja, Ale, a Lua não nos mudou. O homem permaneceu exatamente como antes: com seus medos atávicos. Mas nossa entrada no universo não deve nos fazer esquecer que realmente não é mais tempo para cometas. E por isso mesmo gostamos de imaginá-los, se são verdade, viajando para nós. Exatamente como aconteceu uma vez, dois mil anos atrás. E dessa vez foi para sempre.
Um legado precioso do último trecho da jornada terrena de Sergio Zavoli são seus “diálogos familiares” com sua esposa Alessandra, ele próprio jornalista, que nesta coluna oferece aos leitores do ‘Avvenire’ um resumo temático dessas reflexões.
(Fonte)
Pelo que tenho visto ao acessar vários sites, sempre houve dúvidas quanto ao fato de Neil Armstrong ter comentado a respeito dos OVNIs durante sua ida à Lua. Mas, como pôde ser visto no artigo acima escrito pela esposa do falecido e famoso jornalista e político italiano Sergio Zavoli, Neil realmente o fez.
Não vejo porque Zavoli teria mentido quanto a isto. Assim, mais uma vez, aqui está uma indicação de que a NASA trabalha como um “agente do acobertamento” da realidade OVNI por não divulgar o que Armstrong viu, embora uma de suas missões seja a de “procurar por vida extraterrestre”.
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