A porta-voz do Pentágono, Susan Gough, disse ao Liberation Times que Luis Elizondo, ex-diretor do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), está aconselhando a Força Espacial dos EUA em “tópicos classificados [secretos]”.
Gough disse ao Liberation Times o seguinte:
‘Senhor Elizondo fornece consultoria técnica sobre uma variedade de tópicos classificados para a Força Espacial dos EUA.”
A confirmação ocorre após semanas de discussões entre o Departamento de Defesa (DoD) e o Liberation Times para confirmar o papel de Elizondo.
Embora a Força Espacial não tenha uma posição pública em relação a fenômenos aeroespaciais-submarinos não identificados (UAP/OVNIs/OSNIs), é nosso entendimento de fontes de fundo que o contrato de Elizondo está diretamente relacionado aos OVNIs.
Após a confirmação de seu papel pelo DoD, Elizondo comentou:
“Embora a recente declaração do Pentágono sobre meu atual emprego na Força Espacial dos EUA seja uma mudança bem-vinda em relação aos esforços anteriores para ofuscar meu papel no tópico OVNI, infelizmente, isso não desfaz os últimos dois anos de declarações erradas sobre meu serviço anterior e contínuo para meu país.
Talvez esta seja uma tendência nova e mais transparente dos membros do escritório de relações públicas do DoD, mas só o tempo dirá.
No entanto, em uma nota positiva, foi realmente uma honra e um privilégio trabalhar com alguns dos melhores da América. Os homens e mulheres da Força Espacial dos EUA são alguns dos indivíduos mais capazes e patrióticos que conheço e que todos possam perguntar, eles estão levando o tema dos UAPs (OVNIs) muito a sério e devem ser elogiados por seus esforços.
Sou verdadeiramente abençoado por fazer parte de um grupo tão incrível de indivíduos.”
O envolvimento de Elizondo com a Força Espacial sem dúvida levantará as sobrancelhas, já que o DoD continua mantendo sua posição pública de que ele não tinha responsabilidades atribuídas à AATIP.
Se Elizondo foi falso em sua disputa muito pública com o DoD em relação a esses detalhes, não se poderia imaginar que a Força Espacial buscaria sua assistência, nem continuaria a manter as autorizações de segurança necessárias para operar dentro de seu papel consultivo.
Um novo papel para a Força Espacial?
A linguagem atual da Lei de Autorização de Inteligência criará um Grupo Principal contendo representantes do estudo de OVNIs de várias agências, escritórios e ramos militares, incluindo a Força Espacial.
Em 2021, o site POLITICO informou que alguns oficiais da Força Espacial estavam cautelosos em assumir um papel maior no tópico OVNI depois que se espalhou a notícia de que essa era uma opção considerada pelo DoD.
Embora nenhuma posição pública sobre os OVNIs tenha sido tomada pela Força Espacial, notícias sobre o papel de Elizondo, seus comentários de que a organização está levando o assunto a sério e a potencial formação de um Grupo Central poderia empurrar a Força Espacial para a questão OVNI em um momento em que os incidentes são consideravelmente crescentes.
A Força Espacial foi sancionada em 30 de dezembro de 2019, como parte da Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2020. Apesar de ser um ramo de serviço distinto, a Força Espacial pertence ao Departamento da Força Aérea, cujo secretário, Frank Kendall, disse anteriormente:
“Pensei muito em defender o espaço aéreo americano, mas não contra OVNIs.”
O envolvimento de Elizondo chega em um momento importante para a Força Espacial, pois ela assume mais responsabilidades espaciais de outros ramos militares e faz a transição para um novo chefe de operações espaciais, general Bradley Chance Saltzman, nomeado pelo presidente Joe Biden para substituir seu atual chefe, John Raymond, que deve se aposentar.
Os OVNIs teriam desativado os sistemas de armas nucleares Minuteman, de acordo com o testemunho de veteranos, incluindo o ex-oficial de controle de lançamento de mísseis nucleares da Base Aérea de Malmstrom, Robert Salas. De interesse, o novo chefe da Força Espacial, Saltzman, serviu como oficial de lançamento do Minuteman III e em Malmstrom, além de ser um operador de satélite do National Reconnaissance Office.
(Fonte)
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