O código binário da Floresta de Rendlesham adicionou uma camada a mais ao famoso incidente de OVNI que cativou o público em todo o mundo.
Por Dean Caporella
Há um mistério ligado a Rendlesham como nenhum outro. E quando uma das principais testemunhas, Jim Penniston, produziu uma coleção de uns e zeros em um pedaço de papel, o mistério se aprofundou ainda mais.
O incidente da Floresta de Rendlesham, em dezembro de 1980, é considerado um dos eventos ovnilógicos mais significativos de nossa história. Ele tem sido referido como Roswell da Grã-Bretanha. As duas figuras centrais no coração de Rendlesham eram Jim Penniston e John Burroughs.
Penniston lançou um livro intitulado The Rendlesham Enigma: Book 1: Timeline. Acredito que este se tornará um dos livros mais relevantes no nicho de ovnilogia e que você precisa ler.
Mas mais de quarenta anos após o incidente, Penniston ainda está respondendo a perguntas de uma mídia curiosa.
Penniston nunca teve a intenção de usar Rendlesham como uma ‘vaca leiteira’. Na verdade, ele só queria que isso tivesse ido embora.
O assunto sido falado e retratado em tantos programas de televisão e rádio e escrito ad nauseam que os fatos reais se tornaram distorcidos ao longo do tempo. E essa foi a razão pela qual Penniston publicou The Rendlesham Enigma em 2019. Mas é o código binário que chegou a Penniston após o avistamento inicial que deixou os pesquisadores intrigados.
Existem tantas teorias sobre o que é o código binário. As teorias incluem uma mensagem de futuros humanos. É difícil decidir no que e em quem acreditar além dos envolvidos.
Então Penniston decidiu gravar seu livro e sentou-se com Aliens Revealed Live para falar sobre todas as coisas a respeito de Rendlesham.
Passamos boa parte da entrevista falando sobre o código binário Rendlesham Forest.
O código binário da floresta de Rendlesham
Penniston diz que viu os uns e zeros imediatamente. Com isso ele quer dizer que ocorreu quando tocou na nave que pairava na floresta.
Ele morava a apenas cinco quilômetros da base de Rendlesham. Quando ele finalmente chegou em casa após o interrogatório, ele achou difícil dormir. Ele continuou vendo o código binário no que ele chama de olho da mente.
Depois de várias tentativas de adormecer com os zeros e uns se repetindo em sua mente, Penniston de repente pensou que estava tendo um colapso nervoso.
Ele havia tomado a decisão de ir para o hospital da base militar, mas depois de pensar cuidadosamente, decidiu não fazê-lo. O que ele iria dizer a eles?
“Então estou olhando minhas anotações porque tenho uma grande crença no que está acontecendo. Eu acho que é tudo motivado por traumas e eu estou pensando, ‘você sabe, eu acho que vou escrever.
O único papel que eu tinha era um bloco de notas. Eu virei para trás dele. Eu tinha muitas páginas nele e comecei a escrever ‘0111001’ e quando fiz isso, me senti melhor. Foi um alívio.
Então, eu estava simplesmente escrevendo e, na verdade, foi tão ruim que você saiba como você tem canetas e às vezes elas entopem, eu entupi minha caneta, estava escrevendo tão rápido.
Então eu procurei na gaveta por outra caneta. Eu estava tentando encontrar uma caneta que escrevesse.
Fui o mais longe que pude e escrevi cerca de dezesseis páginas no caderno até não poder mais vê-las. Quando parei, foi ótimo.”
O que significava o código binário?
Penniston nunca imaginou que o que acabara de escrever seria algum tipo de mensagem.
Ele estava mais aliviado que, como ele diz, “se esquivou de uma bala”. Em outras palavras, uma vez que o alívio se instalou depois que o conjunto final de uns e zeros foi esvaziado de sua mente, ele ficou aliviado por não estar enlouquecendo.
Penniston nunca planejou compartilhar o que havia escrito. As dezesseis páginas de código binário que ele gravou após o evento da floresta de Rendlesham nunca veriam “a luz do dia”.
Ou assim ele pensou. Na verdade, foi só trinta anos depois que ele acabou compartilhando com outra pessoa.
Durante uma filmagem envolvendo a renomada pesquisadora Linda Moulton Howe e John Burroughs, a outra testemunha importante durante o incidente da floresta de Rendlesham, Penniston foi questionado sobre uma data e hora.
Ele começou a folhear o famoso caderno contendo o código binário.
E quando ele folheou as páginas com nada além de uns e zeros escritos nelas, Moulton Howe e Burroughs perguntaram a ele o que eram todos os números.
Na verdade, Moulton Howe disse a ele que parecia um código binário. Penniston admite que realmente não tinha ideia de que era código binário.
Penniston diz que se não fosse por esse encontro casual com Moulton Howe e Burroughs, havia uma boa chance do código binário nunca ter sido compartilhado com o mundo.
O código é decifrado
Jim Penniston decidiu pensar o que faria com o código binário da floresta de Rendlesham.
Apesar do contato persistente de Moulton Howe, não foi até que um produtor do programa Alienígenas do Passado, do History Channel, viu o código e recebeu permissão para decodificá-lo.
Ele recebe uma ligação do produtor quatro dias depois:
“Sabe, ela está fora de si. Ela diz ‘isso diz alguma coisa’ e eu disse ‘você deve estar brincando comigo’!
Tudo começou como algo que foi um impulso do momento. Na verdade, era o que eu pensava na época, um colapso. E acaba sendo algum tipo de mensagem.”
Penniston enviou parte do código binário para um pesquisador australiano e um pesquisador baseado no estado americano da Carolina do Norte. Isso, combinado com a verificação de fatos realizada pela equipe de Alienígenas do Passado, e não demorou muito para que os uns e zeros que levaram Jim Penniston a pensar que estava tendo um colapso de repente tivessem uma mensagem importante para a humanidade.
Penniston sentou-se comigo por mais de uma hora. Falamos sobre o código binário da Floresta Rendlesham e os eventos que levaram aos avistamentos de OVNIs.
Também discutimos sobre a distorção da verdade apresentada por alguns especialistas em OVNIs. Penniston conversou sobre a investigação, tocando na nave alienígena e muito mais na entrevista a seguir.
[Para instruções de como ativar a legenda em português do(s) vídeo(s) abaixo, embora esta não seja precisa, clique aqui.]
(Fonte)
Em 2011 escrevi um curto artigo a respeito da mensagem recebida por Penniston, que você pode acessar aqui:
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