Como aqueles que alegam a descoberta de Ratanbá – a “capital do mundo”, como dizem eles – darão o próximo passo para mostrar mais evidências desta duvidável descoberta?
Como já foi publicado em dois artigos anteriores (1 e 2), após descobrir quem estava por detrás dessas fantásticas alegações, passei a tomar uma postura crítica sobre tudo isso (penso que a frase “ET Bilú” já diz tudo).
Porém, como já era de se esperar, os artigos receberam todos os tipos de comentários e eu, inclusive por e-mail, também recebi criticismos diretos e indiretos. Alguém até me lembrou que “todos erram” e que esta pessoa responsável pela “equipe de pesquisadores” da lendária cidade pode agora estar certo.
Bem, concordo plenamente que errar é humano e, é claro, eu já errei e continuo errando muito. Contudo, eu não chamo de “erro” enganar as pessoas com uma farsa a fim de explorá-las financeiramente, e esse é exatamente o histórico que estamos falando aqui. Não se tratou de um “erro”.
Mas vamos lá, digamos que esse pessoal agora se redimiu e estão conduzindo uma “operação arqueológica” séria que irá mesmo revelar algo de extraordinário escondido na selva amazônica. Será que as imagens que eles estão mostrando é algo que se sobressai das passives centenas de estruturas que a floresta ainda esconde? E se realmente este sítio se sobressair, o que teria Ratanabá de tão extraordinário para ser mais importante que todas as outras estruturas?
Veja o que diz a lenda, neste trecho publicado pelo site portalamazonia.com.br:
A história de Ratanabá, na Amazônia brasileira, é sobre a existência de uma cidade futurista – escondida – que guarda a suposta “capital do mundo”, relacionada às origens da humanidade.
De acordo com a teoria, existe uma rota de túneis subterrâneos que se estenderiam por toda a América do Sul e se ligariam à cidade futurista, supostamente a mais desenvolvida e rica como jamais visto.
Essa “Capital do Mundo” teria existido há 450 milhões de anos e hoje estaria enterrada no Estado do Mato Grosso, na Amazônia brasileira. A teoria especifica que uma das entradas destes túneis estaria escondida dentro do Forte Príncipe da Beira, localizado no município de Costa Marques, em Rondônia.
A cidade de Ratanabá seria um Império, fundado pela civilização Muril, supostamente a primeira civilização da Terra que a habitou cerca de 600 milhões de anos atrás. Esses povos seriam responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida. Ela estaria escondida atualmente entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.
Os túneis que interligam pontos da América do Sul, supostamente não estariam apenas ligando partes da região, mas sim do mundo inteiro, onde grandes líderes realizam encontros para discutir sobre o destino da riqueza que a Amazônia estaria também supostamente escondendo…
E agora, respondendo à pergunta postulada no início do artigo, o próximo passo da equipe é mostrar imagens obtidas pela tecnologia laser conhecida como LiDAR (Light Detection And Ranging), que penetra a densa mata e mostra somente o que está oculto abaixo dela.
Abaixo está um exemplo de uma imagem obtida por essa tecnologia após um sobrevoo na Guatemala, a qual mostra uma “megalópole maia”, como publicado no site nationalgeographicbrasil.com:
Realmente será muito interessante ver as imagens que serão mostradas da região que dizem ser Ratanabá, pois, no mínimo, irão mostrar somente mais um assentamento escondido pela floresta, como tantos outros, mas nada de milhões de anos atrás. Aliás, como pode-se ver na imagem acima, é até mesmo difícil levantar muitos detalhes das construções. A única forma de se fazer isto é ir até o local e limpar a mata.
Contudo, embora eu esteja aqui torcendo para estar redondamente enganado sobre as intenções por detrás de tudo isso, ainda mantenho minha posição de que essas alegações a respeito de Ratanabá são somente mais um engodo para atrair fundos.
Assim, por favor “equipe de pesquisadores”, provem que eu estou errado e que sua descoberta irá mudar mundo! Ficarei extremamente feliz em vir aqui e publicar um artigo me desculpando.
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