Em 1991 Flavio Cabobianco, um menino argentino de apenas dez anos, tornou-se um fenômeno midiático ao publicar um livro intitulado “Vengo del Sol” (“Venho do Sol”), onde afirmava ser um enviado das estrelas e ter tido outras vidas anteriores.
O livro foi um best-seller na Argentina e foi traduzido para vários idiomas e Flavio apareceu em vários programas de rádio e televisão.
Obviamente, Flavio tem uma imaginação inigualável, e desde criança, assim que começou a falar, surpreendeu seus pais com frases e comentários de conteúdo intelectual muito superior ao de sua idade mais jovem.
Esses comentários eram mais do que apenas o absurdo de uma criança anormalmente desperta: eles continham uma filosofia, um conhecimento espiritual de um mundo muito mais vasto e mais complexo do que o mundo material cotidiano no qual nós, adultos, fomos educados e estamos acostumados a viver.
No prólogo, Flavio diz que é um “Novo Menino”, e que muitos como ele estão vindo para a Terra, que a humanidade está se transformando porque está abrindo seus canais espirituais, sua conexão com a fonte original de onde viemos.
Flavio, por meio de conversas com seus pais e seu irmão mais velho, Marcos, por meio de seus complexos esquemas, seus ‘livrinhos’ explicativos, descortina a estrutura e o funcionamento espiritual do universo.
Ele falou de Deus, da religião, do ‘Bem e do Mal’, do mundo físico e daquilo que não podemos ver, mas que ele compreende perfeitamente. Ele diz que tem uma missão, ajudar a humanidade a se aproximar do espiritual, a evoluir.
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Vinte anos depois, ele decide republicar seu livro e aceita a proposta de filmar um documentário sobre a história de sua família. Quando as filmagens começam, Flavio está insatisfeito com as ideias do diretor Manuel Abramovich (Buenos Aires, 1987).
Para ele, é impossível registrar a história de sua família sem modificá-la e manipulá-la. Ele então propõe a troca de papéis.
Os questionamentos constantes de Flavio colocam o projeto do filme em crise e sugerem uma mudança de rumo: uma disputa de poder onde o protagonista vira diretor e o diretor vira protagonista.
Abramovich explica:
“’Solar‘ é, de certa forma, um filme fracassado. A história de filmar um filme que eu nunca poderia fazer. Não do jeito que eu planejei.
É a história de um menino que se dizia especial vinte anos atrás, embora provavelmente também seja a história do meu fracasso como diretor durante as filmagens do meu primeiro filme
A verdade é que, graças ao Flavio e à sua visão do mundo, entendi que fazer documentários é precisamente que as coisas saem do controle o tempo todo e perdem o controle.”
O filme, intitulado ‘Solar‘, recebeu o prêmio de melhor primeiro filme no Festival Internacional de Documentários de Buenos Aires em 2016. Um documentário que não deixa ninguém indiferente.
(Fonte)
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