Por Matthew Ford
Em junho de 2021, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA (ODNI) emitiu seu relatório “Avaliação preliminar: fenômenos aéreos não identificados” ao Congresso sobre a questão dos OVNIs. Ele afirmou que “a maioria dos dados sobre OVNIs vem de relatórios da Marinha dos EUA”. A Força Aérea dos Estados Unidos (de sigla em inglês, USAF) ficou em silêncio sobre o assunto, conforme observado pelo ex-vice-secretário assistente de Defesa para Inteligência Christopher Mellon.
Acreditamos que há uma razão principal para esse silêncio. Os OVNIs têm adulterado nossos mísseis balísticos intercontinentais de ogiva nuclear, ou ICBMs, há décadas, e a USAF não quer que o público saiba.
Em resposta a uma crescente ameaça de mísseis da Rússia, a Força Aérea dos Estados Unidos iniciou a implantação de ICBMs em 1959. Desde então, centenas dessas armas nucleares foram enterradas em silos espalhados por estados do norte. Hoje, grupos de dez mísseis de ogiva nuclear Minuteman, conhecidos como “vôos”, são controlados por duplas de Oficiais de Controle de Lançamento da Força Aérea que se sentam em uma cápsula de controle enterrada no subsolo, conhecida como Centro de Controle de Lançamento. Durante décadas, esses oficiais da USAF altamente controlados e treinados ficaram de guarda, prontos para lançarem essas armas sob o comando do Presidente dos Estados Unidos.
Em 2010, 2013 e 2021, vários oficiais aposentados da USAF realizaram uma coletiva de imprensa no The National Press Club em Washington DC. Oficiais de lançamento do ICBM Minuteman e outros funcionários da USAF detalharam dezenas de eventos com OVNIs desabilitando seus ICBMs com ogiva nuclear durante a década de 1960. Entrevistei os capitães aposentados da USAF, Robert Salas e David Schindele, que fizeram parte desses eventos de imprensa, para entender porque a Força Aérea está em silêncio.
Salas, um graduado da Academia da Força Aérea dos Estados Unidos, era um Oficial do Minuteman Launch Control no 490º esquadrão de mísseis estratégicos na Base Aérea de Malmstrom, Montana. Na manhã de 24 de março de 1967, enquanto estava de serviço com seu comandante 18 metros abaixo em seu Centro de Controle de Lançamento, ele recebeu um telefonema em pânico de um guarda de segurança acima do solo informando que um grande objeto vermelho brilhante pairava acima da instalação. Em poucos minutos, todos os dez ICBMs Minuteman I começaram a ficar offline em rápida sucessão, indicando problemas com seus sistemas de controle de orientação. Os mísseis ficaram offline por um dia inteiro antes de finalmente serem trazidos de volta ao estado de alerta.
Após o incidente, Salas e seu comandante retornaram à base. Recebidos pelo comandante do esquadrão e um oficial do Escritório de Investigações Especiais da Força Aérea (AFOSI), eles foram obrigados a assinar um acordo de confidencialidade e a nunca mais discutir o evento.
Salas disse:
“A USAF pode ter concluído que eles não querem reconhecer que não apresentaram uma defesa eficaz… admitindo assim uma superioridade militar extraterrestre.”
Schindele detalhou um evento semelhante na Base Aérea de Minot, no estado da Dakota do Norte, em setembro de 1966; no entanto, ele fazia parte da equipe de socorro que assumiu um grupo de mísseis Minuteman que havia sido desativado na noite anterior por uma grande nave. Os ICBMs ficaram offline por vários dias e, embora ele não fosse obrigado a assinar um “Acordo de Não Divulgação” (de sigla em inglês, NDA), foi ordenado pela AFOSI a não falar do evento, mesmo entre outros funcionários da Força Aérea.
Ele disse:
“Ficamos perplexos como esse objeto poderia tirar todos os nossos dez mísseis do estado de alerta e torná-los não-lançáveis… Não podíamos acreditar no que tínhamos acabado de presenciar, especialmente conversando com as pessoas lá em cima, o teor de suas vozes e expressões em seus rostos.”
Anos depois, em reuniões da Força Aérea, Schindele descobriu que os incidentes com OVNIs nos campos de mísseis eram comuns.
Ele afirmou:
“Houve muitos incidentes dos quais ouvi falar anos depois que aconteceram quando eu estava lá…
A Força Aérea não quer que o povo americano saiba que os militares não podem protegê-los desse material técnico altamente inteligente que existe com esses objetos. Isso está além da física e da imaginação que temos, e tenho certeza que a Força Aérea não pode explicar boa parte disso e não quer admitir.”
Esses oficiais aposentados da USAF que confiam em nossas armas nucleares são alguns dos oficiais militares mais monitorados do país. Muitos outros aviadores registraram histórias semelhantes. É hora do Congresso fazer com que eles deponham em audiências abertas. Mais importante, o Congresso deve exigir respostas da Força Aérea dos Estados Unidos. Por que eles esconderam isso o tempo todo e por que não podem proteger nossos céus?
Matthew Ford é um cineasta político e fundador do Comitê de Ação Política Stand For Better.
(Fonte)
Colaboração: MaryH
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