Sem dúvida, o tempo é um dos grandes mistérios do universo. Pensadores, filósofos, cientistas e nós, pessoas comuns, refletimos sobre a existência do tempo e o que exatamente ele é, há muito tempo.
Portanto, existem muitas “definições” de tempo porque muitas pessoas tentaram defini-lo.
Então, eles dizem, por exemplo, que ‘tempo’ é:
- O progresso contínuo e indefinido da existência e eventos no passado, presente e futuro, que – como sabemos – existem ao mesmo tempo;
- Uma dimensão na qual os eventos podem ser ordenados desde o passado, passando pelo presente até o futuro, e também a medida das durações dos eventos e os intervalos entre eles;
- Uma quantidade contínua e mensurável na qual os eventos ocorrem em uma sequência que vai do passado até o presente e o futuro, e muitas outras definições.
Infelizmente, não existe uma definição única adotada por pessoas comuns; elas simplesmente não podem definir exatamente o que é o tempo. Muitas vezes elas concordam que o tempo é um continuum, que segue o esquema passado – presente – futuro, e os eventos acontecem de forma irreversível, e não podem ser evitados.
Isso significa que concordamos que o tempo existe e que a existência do tempo parece ser algo absolutamente normal e real porque vivemos todos os dias, funcionamos de acordo com rotinas como escola, trabalho, sono, etc., tornado nossa vida mais fácil e disciplinada.
Muitos físicos, no entanto, dizem que o tempo em si realmente não existe.
Ele é uma ilusão criada nas mentes humanas e somente sua existência é codificada em nossas mentes. Para nós, o tempo está ‘correndo’ e muitas vezes dizemos: “o tempo está correndo…. Eu devo ir…” mas do ponto de vista dos físicos, o tempo não está fluindo ou passando, ele – simplesmente – está.
Além disso, o tempo não funciona como uma sequência de eventos que aconteceram, acontecem agora ou acontecerão no futuro. Esses eventos como parte do espaço-tempo quadridimensional – existem todos de uma vez.
Mas alguns deles já aconteceram, alguns acontecem e alguns – por enquanto – permanecem como um grande desconhecido para nós. Nós, humanos, fazemos a diferença entre passado, presente e futuro, mas como disse o grande Albert Einstein:
“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”
Já no século XVI, Angelus Silesius (1624 – 1677), padre e médico católico alemão, conhecido como poeta místico e religioso também dizia:
“O tempo é de sua própria autoria, seu relógio bate na sua cabeça.
No momento em que você para de pensar, o tempo também para e morre…”
Algumas décadas atrás, um físico teórico americano, John Archibald Wheeler (1911 – 2008), junto com seu colega, Bryce DeWitt (1923 – 2004), um físico teórico americano, introduziu o termo buraco negro e desenvolveu uma equação chamada o ‘Equação Wheeler-DeWitt’ que mostrou que o tempo não existe como tal.
Crédito: Adobe Stock – Geraldas
A equação permaneceu muito controversa por muito tempo porque os cientistas tiveram dificuldades em aceitar que o tempo não existe no nível da matéria.
Em seu livro “About Time: Einstein’s Unfinished Revolution” (“Sobre o Tempo: A Revelução Não Acabada de Einstein”, em tradução livre), Paul Davies escreve:
“Há muitos séculos, Santo Agostinho de Hipona, um dos pensadores mais proeminentes do mundo especializado na natureza do tempo, deu uma resposta perspicaz, embora enigmática, a esta pergunta: ‘Se ninguém me perguntar, eu sei; mas se alguém exigir que eu lhe diga, não posso…’
Quanto ao tempo e Deus, Agostinho e vários outros pensadores cristãos primitivos colocam Deus no reino da eternidade. ‘Supremo acima do tempo porque é um presente sem fim’. Nesta existência, o tempo não passa; antes, Deus percebe todos os tempos ao mesmo tempo…
Assim, o Deus do cristianismo clássico não só existe fora do tempo, mas também conhece o futuro, bem como o passado e o presente…”
Existem muitos problemas com o tempo, e provavelmente o tempo continuará sendo um dos maiores quebra-cabeças da humanidade, pelo menos por um longo período de tempo, porque como disse o Prof. Wheeler:
“De todos os obstáculos para um relato completamente penetrante da existência, nenhum aparece mais desanimador do que o ‘temp’. Explique o tempo? Não sem explicar a existência. Explique a existência? Não sem explicar o tempo. Descobrir a conexão profunda e oculta entre o tempo e a existência, fechar em si nosso quarteto de perguntas, é uma tarefa para o futuro. (De ‘Hermann Weyl e a Unidade do Conhecimento’)”
(Fonte)
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