Adamski: Contatado ou vigarista?

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Aqueles que realmente se interessam pela casuística, conhecem a história de George Adamski, considerado por muitos como o mais célebre contatado, numa época em que a ufologia ainda engatinhava.

Encontro com Orthon

George Adamski vendia hamburgeres e coca-cola numa estrada que conduz ao observatório de Monte Palomar, na Califórnia, EUA. Se auto denominava filósofo e seus discípulos lhe chamavam de “o professor”. Numa ocasião, recebeu de presente de um deles um telescópio ao qual se podia adaptar uma câmera fotográfica. Assim, a poucos quilômetros do, na época, maior telescópio de observação do mundo, Adamski surge para o mundo da casuística.

Foi numa noite de outubro de 1946, quando observava uma chuva de meteoros, que ele percebeu pela primeira vez, no céu, um objeto insólito, parecendo um gigantesco dirigível. No decurso dos anos seguintes, fotografou outros objetos misteriosos e começou a dar conferências sobre o que ele chamava de veículos espaciais.

No dia 20 de novembro de 1952, enquanto fazia um piquenique no deserto com amigos, ele viu um objeto, voando alto e sem ruído, sendo descrito como uma gigantesca embarcação prateada, em forma de charuto, passando lentamente sobre eles. Adamski então se afastou dos companheiros, pois – segundo suas palavras, pressentiu que algo aconteceria – enquanto o grande objeto seguia lentamente o seu curso. Minutos mais tarde ele viu um outro aparelho, diferente do primeiro, que parecia estar pousando no cume de uma elevação, a centenas de metros dele. O aparelho desapareceu do seu campo de visão, mas pouco depois, apareceu um homem que fez sinal, para Adamski se aproximar. “Enquanto me aproximava, reparei nos seus longos cabelos, até os ombros. A sua beleza ultrapassava tudo o que já vira. Emanavam dele uma compreensão e uma gentileza infinitas…só agora compreendia que estava na presença de um Homem do Espaço, um Ser Humano proveniente de outro mundo!”, contou ele.

George Adamski

Adamski ao se aproximar do Ser, perguntou de onde ele vinha. O desconhecido pareceu não entender a pergunta. Adamski então desenhou o sol e traçou as órbitas dos planetas que gravitam ao redor do astro. O Ser pareceu entender e respondeu, marcando o planeta Vênus! Depois fez sinal para que Adamski o seguisse.

Na outra encosta da colina, pairando bem próximo ao solo, nas palavras de Adamski, “um magnífico aparelho voador, que parecia ser feito de metal translúcido”. O Homem do espaço faz em seguida compreender que o aparelho fora trazido à atmosfera da Terra por outro veículo, maior, aquele que Adamski vira antes. “Os discos voadores não vêem todos de Vênus”, revelou o Homem de longos cabelos loiros. “As viagens espaciais são normalmente praticadas por outras civilizações planetárias do nosso sistema solar e de outros mundos de seres semelhantes a nós”, disse ele. Adamski, surpreso, questiona sobre a frase “semelhante a nós”, perguntando se esses seres também morrem. O Homem do espaço então lhe diz que seu corpo desaparecerá, mas que o seu espírito continuará a se desenvolver num outro corpo, e indica que ele próprio viveu outrora na Terra…

A entrevista chega ao fim e Adamski quer fotografar seu novo amigo, mas este recusa e pede o filme da máquina. Também não permite que Adamski suba a bordo do disco. Depois de um pequeno gesto, o desconhecido embarca no aparelho que desaparece nos céus. Logo chegam seus amigos, perguntando quem era. George nada respondeu.

Na manhã de 13 de dezembro de 1952 um disco sobrevoou a sua casa. Foi então que ele viu algo cair em sua direção. Era o rolo fotográfico que havia sido confiscado. Ao revelar, ele viu que uma das fotografias havia sido apagada, mas em seu lugar, estranhos e enigmáticos sinais.

Depois disso, Adamski escreveu o livro “Os Discos Voadores Aterraram!” A obra revelou-se um best-seller, sendo traduzida para 18 países. Encorajado por este sucesso, Adamski publicou novo livro contendo novas aventuras com os estra-terrestres.

O encontro com ‘o Grande Instrutor’

Na noite de fevereiro de 1953, Adamski trava contato com um marciano chamado Firkon e um saturniano de nome Ramucon. O encontro se deu na presença de seu belo amigo venusiano, que agora ele sabia seu nome, Orthon. Desta vez Adamski foi convidado a embarcar na espaçonave. Oito anos antes de Yuri Gagarin ir ao Espaço e proferir a sua célebre frase de que a Terra era azul, Adamski contempla um espetáculo indescritível de cores. Adamski nunca revelou a cor da Terra, pois o vôo se dera na parte não banhada pelo sol…

Pelas janelas da nave, Adamski vê um gigantesco veículo, em forma de fuso. O disco entra em seu interior.

Depois de ter deixado o veículo, Adamski é acolhido por duas ‘mulheres do espaço’, de beleza extraordinária. Uma das encantadoras criaturas dá gentilmente um beijo nele. Adamski é convidado a se sentar e servem-lhe um copo de água pura e fresca. Maquinalmente, ele puxa sua carteira de cigarros e se prepara para fumar, mas percebe que eles o fitam, na qual uma das belas mulheres lhe diz que ele pode fumar, mas que ele soubesse que só os terrestres tinham este estranho hábito.

Fotografias das naves por Adamski

Mais tarde, Adamski é levado a presença de um homem chamado de “o grande instrutor”. A comunicação se dá por telepatia. Adamski fica sabendo então que eles estão ali para advertir o perigo que o Homem corre. “No nosso planeta, e noutros mundos, o homem desenvolveu-se intelectualmente e socialmente a ponto ainda inconcebível para vosso povo. Este desenvolvimento foi atingido pelo respeito as grandes leis naturais, as leis da inteligência suprema que governa o Tempo e o Espaço”, disse o grande instrutor.

De volta à Terra, o novo profeta Adamski sai pelo mundo pregando a sua mensagem de paz universal, aclamado por uns, xingado por outros. George Adamski morreu no dia 23 de abril de 1965.

Depois dos hamburgeres, livros e palestras

O propósito de Adamski

No momento do seu encontro, em 20 de Novembro de 1952, George Adamski tinha sessenta e um anos. Vivia na Califórnia desde 1933. Desde então tinha criado um movimento espiritual com a denominação de A Ordem Real do Tibete. Ensinava as Leis Universais nas antenas de Rádio de Long Beach e de Beverly Hills. Singularmente, a sua filosofia parecia-se já com aquela que iria ser-lhe ministrada pelos Irmãos do Espaço, vinte anos mais tarde… Será que Adamski não era mais do que um amável charlatão, um doce sonhador? Depois do seu encontro, em diversos locais, testemunhas plenas de boa fé descreveram e descrevem ainda objetos similares ao célebre disco venusiano

A grande crítica as histórias de Adamski é que ele é efusivo quando se trata do tema espiritual e altamente reservado quando o assunto é a parte física da coisa. Como pode alguém que travou contato com uma raça alienígena, que voou em suas máquinas, simplesmente não se interessar por sua mecânica? Será que era porque ele não detinha conhecimento suficiente para isso, correndo o alto risco de ser desmascarado?

Adamski não foi nem capaz de descrever a vista da órbita da Terra. Mais uma vez ele foi evasivo, resignando-se a dizer que era uma profusão de cores.

E as fotografias das naves que só ele até hoje conseguiu fazer? Hoje com toda a nossa tecnologia, mal conseguimos filmar um OVNI. Este editor tem registrado alguns vídeos e umas fotografias de objetos que presenciei, e mesmo assim a qualidade é terrível! Mas George Adamski, com uma luneta e uma câmera fotográfica de rolo, conseguiu fazer as melhores imagens de um disco voador???

De concreto nisso tudo foi o fato de que suas histórias ajudaram-lhe a vender muitos livros e palestras pelo mundo.



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