Um novo estudo trouxe uma nova esperança de que os planetas orbitando estrelas anãs vermelhas possam ser capazes de sustentar a vida. Anteriormente, acreditava-se que super ejeções da estrela hospedeira eram tão poderosos que qualquer planeta próximo seria bombardeado com tanta radiação que sua atmosfera seria destruída e nenhuma vida poderia sobreviver ali.
Mas agora existem boas notícias sobre esses planetas, uma vez que pesquisas recentes revelaram que as chamas não irrompem diretamente em direção aos planetas.
Astrônomos do Leibniz Institute for Astrophysics Potsdam (AIP), juntamente com cientistas dos Estados Unidos e da Espanha, analisaram as super ejeções em estrelas anãs vermelhas usando observações ópticas do Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS).
Embora as anãs vermelhas sejam mais frias e menores do que o nosso sol, elas são muito mais ativas com erupções frequentes e poderosas. A fim de determinar se os planetas orbitando a anã vermelha poderiam ser habitáveis, os pesquisadores conduziram uma extensa análise para descobrir de onde exatamente na estrela as erupções irrompem.
Eles pesquisaram toneladas de dados sobre estrelas anãs vermelhas coletados pelo TESS. Mais especificamente, eles estavam interessados naquelas que mostravam grandes chamas, analisando as curvas de luz de mais de 3.000 estrelas anãs vermelhas. Eles acabaram se concentrando em quatro ejeções que ocorreram perto do pólo da estrela em latitudes de mais de 55 graus (normalmente estão abaixo de 30 graus).
Os pesquisadores estudaram as erupções de luz branca, que são flashes de luz que às vezes podem ser vistos durante explosões solares em estrelas anãs vermelhas de rotação rápida, como aluna AIP Ph.D., Ekaterina Ilin, explicou:
“Descobrimos que chamas extremamente grandes são lançadas perto dos pólos das estrelas anãs vermelhas, e não de seu equador, como é tipicamente o caso no Sol.
Exoplanetas que orbitam no mesmo plano do equador da estrela, como os planetas em nosso próprio sistema solar, poderiam, portanto, ser amplamente protegidos de tais super ejeções, já que estas são direcionados para cima ou para baixo a partir do sistema de exoplaneta. Isso poderia melhorar as perspectivas de habitabilidade dos exoplanetas em torno de pequenas estrelas hospedeiras, que, de outra forma, estariam muito mais ameaçadas pela radiação energética e partículas associadas às chamas em comparação com os planetas do sistema solar.”
Se os planetas orbitando estrelas anãs vermelhas não estão sendo constantemente atingidos por explosões poderosas, eles podem realmente ser capazes de sustentar a vida, o que é muito interessante. Agora só precisamos descobrir se há algo vivo neles.
O estudo foi publicado nos Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, onde pode ser lido na íntegra.
(Fonte)
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