Sonda espacial da NASA tira fotos sem precedentes da maior lua de Júpiter

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A espaçonave Juno da NASA tirou duas imagens impressionantes da maior lua de Júpiter, Ganímedes, durante um sobrevoo em 7 de junho.

Ganímedes em se esplendor. Crédito: NASA

É o sobrevoo mais próximo da lua em mais de duas décadas, de acordo com a NASA, um raro e tentador vislumbre da maior lua de todo o sistema solar – que também passa a ser um dos melhores lugares para procurar por sinais de vida graças a sua crosta gelada.

O sobrevoo também pode permitir que os cientistas obtenham novas informações sobre a composição daquela lua, seu campo magnético e sua camada de gelo.

A espaçonave deveria começar seu mergulho mortal em Júpiter, mas a missão foi estendida até 2025. Agora está terminando sua missão principal de sondar o interior profundo de Júpiter, como relata o The New York Times.

O investigador principal da sonda Juno, Scott Bolton, do Southwest Research Institute de San Antonio, no Texas, disse em comunicado:

“Vamos demorar antes de tirar qualquer conclusão científica, mas até então podemos simplesmente nos maravilhar com esta maravilha celestial – a única lua em nosso sistema solar maior do que o planeta Mercúrio.”

As duas imagens, tiradas pelo imageador de luz visível JunoCam da sonda Juno, mostram um lado inteiro da lua gelada, fornecendo uma resolução de imagem de 1 kilômetro por pixel.

Uma imagem separada em preto e branco mostra o lado escuro da lua, de costas para o Sol.

Crédito: NASA

Heidi Becker, chefe de monitoramento de radiação da sonda Juno no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, disse:

“As condições em que coletamos a imagem do lado escuro de Ganimedes eram ideais para uma câmera de pouca luz como nossa Unidade de Referência Estelar.

Portanto, esta é uma parte da superfície diferente da vista pela JunoCam sob a luz solar direta. Será divertido ver o que as duas equipes podem juntar.”

Felizmente, podemos esperar mais imagens em breve do mesmo sobrevoo.

(Fonte)


Difícil acreditar somente olhando para as fotos, mas lá pode haver vida, como os próprios cientistas argumentam.

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