Com base nas tendências atuais, poderá haver mais bits de informação digital em uso na Terra do que átomos de matéria em cerca de 350 anos – e um físico diz que a informação digital deveria ser considerada uma nova forma de matéria em si.
Isso significa que a Terra está caminhando para uma crise que o físico Melvin Vopson da Universidade de Portsmouth chama de “catástrofe da informação”, de acordo com um artigo que publicou na revista AIP Advances. Isso porque, de acordo com sua matemática, Vopson argumenta que a informação digital será responsável por metade da massa da Terra até o ano 2500, tornando seu crescimento impossível de sustentar.
Equivalência massa-energia-informação
Vopson cita uma estrutura teórica que ele chama de princípio de equivalência massa-energia-informação, que liga uma série de teorias físicas distintas, na análise da ZME Science. Primeiro, há a teoria da relatividade geral de Einstein, que liga massa à energia. Depois, há a teoria do físico Rolf Launder de que há um custo de energia fundamental ligado ao processamento de informações, que Vopson combina para argumentar que os bits digitais têm massa e devem ser considerados matéria ao lado de sólidos, líquidos, gases e plasmas.
Vopson disse à ZME sobre seu trabalho:
“Embora a informação se manifeste em muitos formatos, incluindo informação analógica, informação codificada por DNA biológico e informação digital, a forma mais fundamental é o bit digital binário, porque ele pode representar ou duplicar com sucesso todas as formas de informação existentes.”
Vopson fez algumas afirmações excepcionalmente extravagantes em sua entrevista à ZME, como a de que a matéria escura que mantém as galáxias unidas poderia de alguma forma ser feita de informação. Mas, além de tudo isso, ele chama a atenção para uma questão importante, muitas vezes esquecida: o fato de que a infraestrutura digital em constante crescimento pode algum dia exigir uma quantidade totalmente insustentável de energia que o planeta simplesmente não pode fornecer.
Vopson disse à ZME:
“Todos deveriam achar isso interessante porque as projeções mostram que vamos produzir tanto conteúdo digital em um futuro próximo que o número de bits produzidos será igual a todos os átomos da Terra.
Portanto, a questão é: onde armazenamos essas informações? Como podemos fazer isso? É um alerta para as indústrias de big data, gigantes da Internet, empresas de alta tecnologia, pesquisa de energia e pesquisa ambiental. Eu chamo isso de crise invisível, porque hoje é realmente um problema invisível, mas as projeções mostram uma história diferente.”
(Fonte)
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