Não é um OVNI: o X-44 MANTA é um grande avanço da aeronáutica

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O X-44 MANTA, que significa Multi-Axis No Tail Aircraft (Aeronave Sem Cauda de Eixo-Múltiplo), era um derivado de aparência futurista do projeto icônico do F-22 da Lockheed Martin. De acordo com a Air Force Magazine, a Lockheed Martin pode ter projetado até seis fuselagens diferentes semelhantes ao F-22 Raptor que foram oferecidas à Força Aérea.

Ilustração do X-44 MANTA em voo.

Embora nenhum deles tenha sido escolhido, este projeto em particular atraiu o interesse da NASA como uma plataforma de pesquisa para testar o controle de projetos sem cauda usando vetorização de empuxo. Conheça o X-44 MANTA.

Como o F-22 no qual o X-44 foi baseado, ele teria sido altamente furtivo (stealth) e poderia ter sido até mais furtivo do que seu pai F-22. As representações do conceito X-44 indicam que ele teria transportado as entradas de ar do F-22, que são projetadas para difundir o radar inimigo dentro delas, em vez de refletir o radar para fora.

Como o icônico bombardeiro Stealth B-2, o desenho do X-44 não tinha cauda. Sem cauda, ​​esses desenhos são inerentemente mais furtivos do que outras fuselagens com cauda – o X-44 teria uma assinatura de radar muito baixa. Em vez de usar superfícies de controle padrão para manobrar durante o voo, o MANTA manobraria usando vetorização de empuxo, em que os bicos de escapamento do motor duplo podem direcionar o escapamento em várias direções.

Embora inovadores, os projetos de vetorização de empuxo não são novidade. Um projeto russo de sucesso em serviço com a Força Aérea Indiana, uma variante do Sukhoi Su-30, se beneficia de uma capacidade de manobra muito alta graças aos bicos do motor de vetorização de empuxo.

O deseenho da asa delta modificada também teve alguns benefícios em relação ao seu antecessor. Por projeto, as asas delta têm mais área de superfície interna e externamente do que as asas inclinadas tradicionais e podem, portanto, conter mais combustível. Usando as chamadas asas molhadas, também conhecidas como tanques de combustível integrais, um maior volume de combustível poderia ser armazenado internamente nas asas do avião.

Este tipo de armazenamento de combustível é relativamente comum e permite o transporte de uma grande quantidade de combustível. Além de maior capacidade de combustível, o X-44 teria se beneficiado de uma fuselagem mais aerodinâmica, resultando em menor resistência ao voo.

O X-44 foi um dos vários projetos que a Lockheed Martin projetou e lançou para a Força Aérea dos Estados Unidos como uma forma de aumentar as fuselagens furtivas do ramo, embora este projeto específico possa ser o único que não tinha cauda. Com as linhas de produção do F-22 fechadas há muito tempo, é improvável que algum dia veremos o X-44 MANTA em voo.

(Fonte)


Bem, aí está: aparentemente a tecnologia de voo mais avançada que temos ainda usa jatos da queima de combustíveis fósseis para empuxo, muito diferente dos objetos voadores não identificados relatados por pilotos militares dos EUA.

Provavelmente ainda estamos longe de fabricar aeronaves que, viajando em velocidade supersônicas sem causar o famoso estrondo sônica, mudam de direção aguçadamente no espaço de centímetros, entre outras características reportadas sobre aqueles misteriosos objetos.

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