No livro, “The UFO Contact Movement From the 1950’s to the Present” (“O Movimento de Contato com OVNIs dos anos 1950 até o Presente” – título em tradução livre), escrito por Christoper (não é um erro de digitação) Bader, publicado em Studies in Popular Culture Vol.17, número 2 de 1995, o autor examina a história de encontros com alienígenas e OVNIs como um fenômeno social e mostra como o foco dos pesquisadores mudou conforme eles se sentiam cada vez mais compelidos a explicar os encontros em termos físicos usando a ciência física moderna. Particularmente interessante é o resumo de Bader das transformações que ocorreram nas descrições a respeito dos alienígenas.
A história dos encontros, tal como Bader a apresenta, é familiar para a maioria de nós. Nos relatos de dirigíveis misteriosos do final de 1800, os ocupantes eram, quase sempre, relatados como humanos e os próprios dirigíveis considerados uma invenção humana. Foi só na década de 1940 que a hipótese ET tornou-se amplamente considerada como uma explicação para fenômenos aéreos estranhos e os próprios alienígenas não foram amplamente divulgados até a década de 1950. Neste ponto, Bader se concentra no movimento de contatados, o que é apropriado, dado o título de seu artigo, dedicando vários parágrafos a George Adamski. Depois de nos levar através do caso de Betty e Barney Hill, que ele usa para representar os anos 60, ele descreve os encontros dos anos 70 com uma variedade de criaturas estranhas com pés como de patos, garras e asas que ele argumenta forçaram a comunidade OVNI a tentar chegar a um consenso de como um alienígena deve se parecer. Isso nos leva à pesquisa de abduzidos dos anos 80, da qual os “Grays” emergiram como a forma alienígena aceitável.
Curiosamente, ele afirma que foram os pesquisadores americanos que precisaram chegar a um consenso e que os pesquisadores franceses e ingleses, em vez disso, igualaram os encontros com entidades alienígenas aos das fadas do passado. Isso deixa de fora um pouco do resto do planeta. Ele conclui dizendo que os pesquisadores de OVNIs se dividiram em dois campos lutando pelo domínio, um acreditando que os Grays são maus e o outro acreditando que eles são bons, o que era muito próximo da verdade em 1995 para os pesquisadores de abdução. Mas nem todos os pesquisadores de OVNIs são pesquisadores de abdução. Sua última frase é um algo chocante:
A subcultura OVNI oferece uma oportunidade única de assistir a um grupo religioso inspirado na cultura pop em um estado de rápida evolução e mudança.
Isso é um salto e tanto da subcultura para grupo religioso, e ele ignorou alguns casos, todos os quais receberam cobertura substancial da imprensa.
A década de 1950 teve alguns casos esquisitos notáveis da variedade não humana. Havia pequenos gnomos de orelhas grandes em Hopkinsville, Kentucky, um monstro de três metros de altura, cabeça redonda e garras em Flatwoods, West Virginia, e muitos humanoides de proporções estranhas usando trajes espaciais em todo o mundo.
A década de 1960 nos trouxe Mothman, Indrid Cold e Homens de Preto, do estado da Virgínia Ocidental (EUA), o que coloca a Virgínia Ocidental bem lá no topo das classificações esquisitas, junto com Socorro de Lonnie Zamora, no Novo México, avistando uma nave com dois pequenos humanoides em macacões brancos.
Na década de 1970, essas entidades alienígenas, de fato, se diversificaram muito, mas também se tornaram mais cosmopolitas. Havia cérebros separados em Palos Verdes, Califórnia, seres espaciais de sete centímetros com armas de raio na Malásia e bestas verdes de olhos amarelos em Gênova, Itália. Os seres de Gênova foram encontrados por Pier Zanfretta, que também foi abduzido por eles. Outras abduções notáveis incluem a de Calvin Parker e Charles Hickson de Pascagoula, Mississippi, por seres robóticos com pele de elefante e garras de caranguejo, e a de Travis Walton, que relatou ter visto três pequenas entidades carecas, possivelmente Grays, em trajes laranja e humanos em trajes azul.
A década de 1980 é quando os icônicos alienígenas conhecidos como “Grays” vieram à consciência geral graças ao trabalho pioneiro do artista e pesquisador abduzido, Bud Hopkins. Seu trabalho foi promovido pelo professor associado de história da Temple University, David Jacobs, e pelo chefe da psiquiatria da Harvard Medical School, John Mack. Todos os três lidaram com centenas de pessoas que alegaram ter sido abduzidas por alienígenas, submetidas a exames médicos e coletaram óvulos e espermatozoides para o que parecia ser algum tipo de projeto reprodutivo alienígena. Os sujeitos descreveram consistentemente os seres de pele acinzentada de 90 a 120 centímetros de altura, olhos pretos e pele cinza com os quais estamos familiarizados.
Os Grays foram as criaturas dominantes até o século XXI, enquanto os outros foram, em sua maioria, ignorados pelos pesquisadores que achavam que os Grays se encaixavam bem com a abordagem científica que a maioria havia adotado.
No entanto, um encontro extremamente estranho em 1989 em Voronezh, Rússia, quebrou a monotonia com um esquisitão de 2,70 metros de altura, três olhos, sem pescoço, traje prateado e botas de bronze que tinha um robô de estimação. Este caso foi relatado na TASS e publicado pelo The New York Times.
E agora? Engraçado você perguntar. Um artigo publicado em 19 de março deste ano no site South Florida Sun Sentinel, escrito por Chabeli Herrera, conta uma ótima história. Uma mulher, Trish Bishop de Kissimmee, Flórida, tinha acabado de voltar do trabalho para casa quando notou algo estranho na floresta perto de seu quintal. Um pedaço de ar de quase 1,8 metro por 2,4 metros, a 9 metros do chão, cintilava como água. Ela pensou que poderia ter sido um efeito do clima até que se moveu em sua direção e então para a esquerda e parou. Em questão de minutos, um humanoide se materializou no solo abaixo. Ele passou de transparente a sólido enquanto subia uma escada invisível puxando-se com as mãos por uma corda invisível. Ele era musculoso, tinha entre 1,9 e 2.0 metros de altura, tinha pele de crocodilo esbranquiçada e usava um macacão de armadura não metálica. O que fez a Sra. Bishop pensar que ele não era humano foram seus olhos e mandíbula. Seus olhos eram brancos com pupilas pretas e salientes a ponto de Bishop pensar que não seria capaz de fechá-los e, descrevendo sua mandíbula, ela disse:
Quando ele chegou ao topo das “escadas”, ele mudou seu movimento e pareceu se puxar para cima no ar tremeluzente, e desaparecer.
A Sra. Bishop relatou este caso à MUFON quatro anos depois e dá a data da ocorrência como 16 de março de 2013. Seu arquivo do caso é 84886 com o capítulo da Flórida. A MUFON aconselhou a Sra. Bishop a comprar uma câmera de trilha, o que ela fez, e então enviou-lhes fotos, algumas das quais eles descreveram como “inexplicáveis”.
Lendo sobre este caso na sequência das investigações do Skinwalker Ranch, parece que os pesquisadores de hoje podem ter se tornado mais abertos e encontros que se desviam do consenso de Gray podem realmente dar-lhes credibilidade. Amém.
(Fonte)
Da mesma forma que ninguém pode provar que estes relatos de estranhas entidades sejam verdadeiros, também o contrário ocorre. Afinal, é muito fácil duvidar de algo extraordinário se isso não aconteceu si mesmo.
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