“Megaondulações” estão se movendo pela superfície de Marte

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Megaondulações em Marte.

Isto não é o que os cientistas esperavam.

Pesquisadores descobriram evidências de ondas gigantes de areia, geralmente chamadas de ‘megaondulações’, movendo-se lentamente na superfície de Marte, como relata a Science.

Megaondulaçõess não são exclusivas de Marte; elas podem ser encontrados em desertos aqui na Terra também. Mas as colossais dunas de areia do Planeta Vermelho, que se acredita terem se formado centenas de milhares de anos atrás, podem ser um sinal de que os ventos em Marte são ainda mais fortes do que se pensava anteriormente.

Em um artigo publicado no mês passado no Journal of Geophysical Research: Planets, a equipe sugere que as megaondulações podem estar migrando graças a pequenos grãos de areia batendo em grãos maiores, arrastando-os para o movimento.

A nova pesquisa vai contra os atuais modelos atmosféricos que sugerem que os ventos não poderiam ser fortes em Marte o suficiente para mover essas mega estruturas de areia. Em outras palavras, uma atmosfera fina pode permitir ventos surpreendentemente fortes.

Usando imagens tiradas pelo Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, a equipe internacional de cientistas deu uma olhada mais de perto. Ao se concentrarem em dois locais próximos ao equador marciano, eles analisaram um total de 1.100 megaondulações.

Os cientistas acreditavam anteriormente que essas megaondulaçõess no Planeta Vermelho se formaram há muito tempo, quando uma atmosfera mais espessa permitia ventos muito mais fortes e agora estavam estacionárias.

Mas, para sua surpresa, descobriram que elas parecem de fato se mover – embora a um ritmo lento de aproximadamente 10 centímetros por ano terrestre. Segundo a Science, isso é tão rápido quanto as megaondulações no deserto de Lut, no Irã.

A surpresa: os ventos podem ser fortes o suficiente, apesar da atmosfera marciana fina. “Um clima passado com uma atmosfera mais densa não é necessário para explicar sua acumulação e migração”, concluiu a equipe em seu trabalho.

E isso é uma má notícia para os futuros astronautas que visitam o Planeta Vermelho, pois as condições de vento podem acabar atrapalhando os habitats e os painéis solares.

No entanto, é uma nova e surpreendente descoberta sobre nosso vizinho planetário.

Ralph Lorenz, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que não participou do estudo, disse:

Agora podemos medir processos na superfície de outro planeta que são apenas algumas vezes mais rápidos do que nossos cabelos crescem.

(Fonte)

Uma atmosfera fina pode permitir ventos surpreendentemente fortes”, ou: a atmosfera de Marte não é assim tão fina quanto os cientistas imaginavam.

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