Deslizamento de terra no Alasca pode causar tsunami catastrófico a qualquer hora, avisam cientistas

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No estado norte-americano do Alasca foi identificada uma encosta de montanha instável que poderia provocar um tsunami catastrófico por deslizamento de terra dentro do próximo ano e outro “provável dentro de 20 anos”.

O acontecimento ameaçador poderá surgir na enseada do Príncipe Guilherme, liberando milhões de toneladas de rocha no fiorde de Harriman, o que traria consequências devastadoras para a indústria pesqueira e de turismo na região.

Uma carta aberta assinada por 14 cientistas descreve uma encosta de montanha apoiada na geleira Barry, que está recuando devido aos efeitos das alterações climáticas.

Altas temperaturas registradas na região deixaram apenas a terceira parte da encosta apoiada pelo gelo, porém, um terremoto, onda de calor, ou chuva forte poderiam provocar um desastroso deslizamento de terra.

Enseada do Príncipe Guilherme está localizada 100 quilômetros a leste de Anchorage, a cidade mais populosa do estado norte-americano do Alasca. Além disso, nesta área se encontra parte do sistema de oleodutos Trans-Alaska.

Diretor da divisão de estudos geológicos, Steve Masterman, informou que sua equipe obteve evidências de que o recuo rápido da geleira Barry poderia liberar milhões de toneladas de rocha no fiorde Harriman, provocando um tsunami como os maiores registrados no Alasca.

​Cientistas alertam sobre risco de enorme tsunami na enseada do Príncipe Guilherme, possivelmente dentro do próximo ano.

A encosta está se arrastando lentamente, no entanto os especialistas estão alarmados que a qualquer momento isso possa se transformar em um deslizamento de terra rápido.

As alterações climáticas podem também ser o motivo da piora da situação nesta área, sendo que as regiões do Ártico aquecem duas vezes mais rápido em comparação com outros lugares do planeta, o que resulta em derretimento de geleiras mais acelerado, aponta Daily Mail.

Os resultados da pesquisa dos cientistas ainda são preliminares e precisam de revisão, mas seus modelos computacionais pintam um quadro bastante sombrio.

(Fonte)

Colaboração: MaryH


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