Astrônomos identificam buraco negro tão enorme que “nem deveria existir”

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O LB-1 fica a 15.000 anos-luz da Terra e tem uma massa 70 vezes maior que o Sol, segundo a revista Nature.

Estima-se que a Via Láctea contenha 100 milhões de buracos negros, mas o LB-1 é duas vezes maior do que qualquer coisa que os cientistas pensassem ser possível (Crédito da foto: Stock Image)

Astrônomos descobriram um buraco negro estelar na Via Láctea tão grande que desafia os modelos existentes de como as estrelas evoluem, disseram pesquisadores na quinta-feira (28).

Estima-se que a Via Láctea contenha 100 milhões de buracos negros, mas o LB-1 é duas vezes maior do que qualquer coisa que os cientistas pensavam ser possível, disse Liu Jifeng, professor do Observatório Astronômico Nacional da China que liderou a pesquisa.

Ele adicionou:

Buracos negros com essa massa nem deveriam existir em nossa galáxia, de acordo com a maioria dos modelos atuais de evolução estelar.

Os cientistas geralmente acreditam que existem dois tipos de buracos negros.

Os buracos negros estelares mais comuns – até 20 vezes mais massivos que o Sol – se formam quando o centro de uma estrela muito grande entra em colapso.

Mas os pesquisadores acreditam que estrelas típicas da Via Láctea liberam a maior parte de seu gás através de ventos estelares, impedindo o surgimento de um buraco negro do tamanho de um LB-1, disse Liu.

Ele informou:

Agora os teóricos terão que aceitar o desafio de explicar sua formação.

Os astrônomos ainda estão apenas começando a entender “a abundância de buracos negros e os mecanismos pelos quais eles se formam”, disse David Reitze, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não estava envolvido na descoberta.

Buracos negros estelares geralmente são formados após as explosões de supernovas, um fenômeno que ocorre quando estrelas extremamente grandes queimam no final de suas vidas.

Reitze disse:

A grande massa do LB-1 cai dentro de um intervalo ‘conhecido como ‘gap de instabilidade do par’, onde as supernovas não deveriam tê-lo produzido.

Isso significa que este é um novo tipo de buraco negro, formado por outro mecanismo físico!

O LB-1 foi descoberto por uma equipe internacional de cientistas usando o sofisticado telescópio LAMOST da China.

Imagens adicionais de dois dos maiores telescópios ópticos do mundo – o espanhol Gran Telescopio Canarias e o telescópio Keck I nos Estados Unidos – confirmaram o tamanho do LB-1, que o Observatório Nacional Astronômico da China disse “não é nada menos que fantástico”.

(Fonte)

Colaboração: Lênio


À medida que a astronomia avança, muitas outras surpresas surgirão.

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