Alienígenas? Como a notícia irá se espalhar na Era Digital? E será que já não foram detectados?

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A população em geral pode pensar que está preparada para receber a notícia oficial de que alienígenas existem. Mas será mesmo que a ciência está preparada tal?

Quando a comunidade SETI adotou protocolos para dizer ao mundo que os ETs existem, as pessoas, pela maior parte, recebiam suas notícias pelo rádio, TV e jornais.

O ano era 1989. A Internet era uma nascente da força militar dos EUA – respaldada pelo projeto conhecido como ARPANET – Advanced Research Projects Agency Network. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, tinha somente cinco anos.

“Não havia menção sobre a Internet ou redes sociais, porque elas não existiam”, disse o advogado do Arizona, Leslie Tennen, membro do Comitê Permanente do SETI, da Academia Internacional de Aeronáutica.

Os protocolos estipulam que o descobridor de um sinal vindo de uma civilização extraterrestre notificará a cada participante para a “Declaração de Princípios a Respeito das Atividades Seguintes à Detecção de Inteligência Extraterrestre”, antes de levar a notícia ao público.

“Isto é projetado de forma que um possível sinal de alienígenas possa ser testado e confirmado”, disse Tennen no Congresso de Astronáutica Internacional em setembro passado.

O privilégio de dar a notícia, de acordo com os protocolos, está reservado ao descobridor. Mas na era do Twitter, Tennen, não está seguro que a confidencialidade seria mantida.

“É difícil imaginar uma descoberta que teria maior impacto e consequências na sociedade do que o anúncio de uma confirmada detecção de seres extraterrestres inteligentes”, disse Tennen. “A pessoa que der a notícia será uma celebridade internacional instantânea, que nunca mais terá um momento de paz.”

A atração da fama pode colocar pressão em alguém que anuncie a descoberta antes dela ser confirmada. Além disso, hoje há muitos mais pesquisadores envolvidos na Procura por Inteligência Extraterrestre, ou SETI, a maioria dos quais não concordaram em seguir os protocolos voluntários.

O descobridor poderia, de fato, ser o computador pessoal de alguém que está analisando os dados para o SETI@Home, um projeto computacional distribuído, apoiado pela Universidade da Califórnia em Berkeley.  Tennen disse:

“O risco de uma divulgação não autorizada aumenta com o número de pessoas que tem acesso à informação.”

Com o advento das redes sociais, Tennen disse que está na hora de reanalisar o protocolo pós-detecção do SETI.

Uma ideia é a de designar um único ponto de informação para a liberação ao público.

“Vemos isto como uma forma de liberação da informação, e não uma censura dela”, disse Tennen. “É claro, presumindo-se que a informação não seja embargada pelo governo. Se isso acontecer, então temos uma situação completamente diferente, e esta discussão toma uma rota totalmente diferente.”

O protocolo original foi desenvolvido pela Academia Internacional de Astronáutica, com o apoio do Instituto Internacional da Lei Espacial. Ele foi apresentado ao Comitê de Usos Pacíficos do Espaço, nas Nações Unidas, o qual adotou a doutrina como parte de seu registro oficial, e foi endossado por seis sociedades espaciais internacionais, disse Paul Shuch, autor de “Searching for Extraterrestrial Intelligence: SETI Past, Present and Future.”

A doutrina foi revisada em 2010, ainda sem nenhuma menção à Internet ou redes sociais.

O astrônomo Dan Werthimer, co-fundador e cientista chefe do projeto SETI@Home, disse acreditar que o protocolo deveria evitar a estipulação de uma tecnologia em particular a ser usada para publicar a detecção de um sinal candidato.

“Estas aplicações e tecnologias mudam muito rapidamente”, escreveu Werthimer num e-mail.

“Toda a informação conhecida sobre o sinal candidato deveria se tornar pública logo que o sinal seja independentemente conformado”, adicionou. “Esta informação deveria ser facilmente disponível à comunidade científica, bem como à população, em todos os países.”

O astrônomo Seth Shostak, cientista sênior do Instituto SETI em Mountain View, na Califórnia, disse que já ocorreram várias alegações de sinais vindos de ETs, algumas das quais foram feitas por pessoas “não informadas’.”

“Estou menos preocupado do que apaziguado,” Shostak disse.

(Fonte)


Shostak falou que “algumas” das alegações vieram de “pessoas não informadas”. Mas e quanto as alegações de sinais feitas por pessoas bem informadas? Acho que ele não quer falar a respeito disso.

A verdade é que, ao contrário do que o artigo acima dá a entender, qualquer cientista que afirmar categoricamente que recebeu sinais de alienígenas será zombado por toda a comunidade científica e provavelmente perderá todos os “benefícios”, tais como investimentos para suas pesquisas. Trata-se de uma situação parecida com a Idade das Trevas, quando alguém dissesse que a Terra não era o centro do Universo. A classe predominate trataria de apagar os ânimos desta pessoa de formas brutais.

No passado as pessoas eram punidas fisicamente. Hoje a maldade aplicada é psicológica.

Raça humana: os tempos mudam, mas os métodos são mantidos.

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