O mistério por trás do que causou o evento de Tunguska pode ter sido resolvido

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Cientistas russos acreditam que um pedaço de vidro decorativo que ficou no fundo do aquário de uma professora nos últimos 35 anos pode ter sido parte do meteoro que causou o evento de Tunguska, uma explosão de vários megatons que ocorreu na remota região russa de Tunguska em 1908.

Crédito da imagem: wikimedia.org

Se isso for verdade, o brilhante fragmento de meteorito pode ser a chave para desvendar o mistério de 111 anos do que causou a gigantesca explosão na Sibéria.

O meteorito em questão foi descoberto pelo marido da professora Lidiya Korshunova no início dos anos 80, enquanto fazia uma caminhada com amigos comemorando seu aniversário. O marido de Korshunova encontrou a pedra verde translúcida, presumindo que fosse um pedaço de vidro artificial descartado de uma das minas da região. Juntamente com outra pedra semelhante, elas acabaram sendo decoração no aquário da família, onde as pedras permaneceram pelos próximos 35 anos.

Depois de ler os documentos do mineralogista e geoquímico soviético Vladimir Vernadsky, Korshunova, uma historiadora e geóloga, começou a suspeitar que havia mais coisa a respeito das pedras translúcidas que adornavam seu aquário do que se pensava anteriormente, especialmente considerando que a área onde elas foram encontradas na taiga, às margens do rio Metlyakovka, na região de Krasnoyarsk – era rica em pedras preciosas, como esmeraldas. Consultando especialistas em Moscou, descobriu-se que a pedra estranha não era uma esmeralda, mas era realmente extremamente estranha.

O material que compunha a pedra era de fato vidro, mas não era uma escória industrial comum: uma vez analisada, a peça era 7,5 vezes mais rica em níquel, 6 vezes em cobre, 20 vezes em zinco, 3 vezes em cobalto, 3 vezes em titânio, e tinha 40 vezes mais cromo do que o encontrado em vidro comum, feito pelo homem. Essa descoberta descartou a possibilidade de que o vidro que constituía essa pedra fosse de origem artificial.

No entanto, composições semelhantes foram encontradas em tektitos vítreos – gotas de vidro formadas pelo calor dos impactos de meteoritos – uma conexão que levou o ex-especialista chefe da Agência Espacial Russa, Evgeny Dmitriev, a especular que a rocha vítrea poderia ter sido um orbital companheiro de viagem do meteoro de Tunguska, que explodiu na Sibéria em 30 de junho de 1908.

De fato, pedras muito menores, embora semelhantes, foram encontradas em torno do epicentro da explosão de Tunguska, uma explosão que atingiu mais de 2.000 quilômetros quadrados de taiga, o tipo de floresta que cresce na remota região da Sibéria.

Korshunova disse em entrevista à Rede Russa RT:

Os cientistas puderam concluir que essas pedras fazem parte do meteorito de Tunguska, porque os elementos químicos que estavam na área de Tunguska estão quase totalmente alinhados com as nossas pedras.

Ela ainda disse que um instituto sem nome se ofereceu para comprar suas pedras, mas recusou, porque “essa pedra não tem preço, porque não tem análogas na Rússia”.

(Fonte)


O evento de Tunguska tem levantado muitas hipóteses e causado muita controvérsia mesmo entre os cientistas. Quem sabe com essa nova descoberta seja concordado em definitivo que se tratou mesmo de um meteoro que explodiu na atmosfera terrestre sobre aquela região.

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