A saúde da Nave de Órbita e do Módulo Lunar está sendo monitorada pelo Complexo de Operações da Missão (MOX) na Rede de Telemetria, Rastreamento e Comando da Agência Espacial da Índia – ISRO (ISTRAC) em Bengaluru.
Em um enorme sucesso para a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (de sigla em inglês, ISRO), o Chandrayaan-2 na segunda-feira (02) lançou com sucesso o Módulo de Pouso Vikram do orbitador.
A separação ocorreu às 13h16, horário local da Índia.
Após a separação, Vikram executará duas manobras para se preparar para o pouso na região polar sul da lua.
O Módulo Lunar Vikram foi projetado para funcionar por um dia lunar, o que equivale a cerca de 14 dias terrestres.
A ISRO disse em comunicado:
O Vikram se separou com sucesso da Nave de Órbita Chandrayaan-2 às 1315 horas IST de hoje (02 de setembro de 2019).
O Módulo Lunar Vikram está atualmente localizado em uma órbita de 119 km x 127 km. A nave Chandrayaan-2 continua a orbitar a Lua em sua órbita existente.
A saúde da Nave de Órbita e do Módulo Lunar está sendo monitorada pelo Mission Operations Complex (MOX) na Rede de Telemetria, Rastreamento e Comando da ISRO (de sigla em inglês, ISTRAC) em Bengaluru, com suporte das Antenas da Rede Indiana do Espaço Profundo (de sigla em inglês, IDSN) em Bylalu, perto de Bengaluru.
Todos os sistemas da Chandrayaan-2 e do Módulo Lunar estão saudáveis. A próxima manobra está agendada para amanhã (03 de setembro de 2019) entre as 0845-0945 horas IST.
O Módulo Lunar Vikram, batizado em homenagem ao pai da missão espacial da Índia, Vikram Sarabhai, no seu centenário de nascimento, está programado para tocar a superfície lunar perto de seu polo sul em 7 de setembro, às 7h55.
O presidente da ISRO, K Sivan, havia dito que o pouso suave proposto na Lua seria um momento ‘aterrador’, pois é algo que a ISRO não fez antes, enquanto a manobra da nave orbital foi realizada com sucesso durante a missão Chandrayaan-1.
A nave Chandrayaan-2 havia começado sua jornada em direção à Lua, deixando a órbita da Terra em 14 de agosto, após uma manobra crucial de Inserção Trans Lunar da ISRO para colocar a sonda na ‘Trajetória de Transferência Lunar’.
O veículo de lançamento de satélite geossíncrono da Índia, o GSLV MkIII-M1, lançou com sucesso a espaçonave Chandrayaan-2 de 3.840 kg na órbita terrestre em 22 de julho.
Após o pouso, o jipe-sonda ‘Pragyan’ sairá do Módulo Lunar ‘Vikram’ e realizará experimentos na superfície lunar por um período de um dia lunar, equivalente a 14 dias terrestres.
A vida da missão do Módulo Lunar também é um dia lunar, enquanto o orbitador continuará sua missão por um ano.
A nave orbital carrega oito cargas científicas para mapear a superfície lunar e estudar a exosfera (atmosfera externa) da Lua, enquanto o sonda carrega três cargas científicas para conduzir experimentos científicos de superfície e subsuperfície.
(Fonte)
Se o pouso do módulo lunar indiano e a liberação de seu jipe-sonda ocorrer sem falhas, (se eu não estiver enganado) a Índia será o quarto país do mundo a pousar na superfície lunar com sucesso, unindo-se de forma definitiva ao clube seleto de países que conseguiram esse feito: Estados Unidos, Rússia e China.
Interessante também mencionar que a China, com seu jipe-sonda lunar, anunciou no final de agosto que encontrou no solo do lado oculto da Lua um material gelatinoso, o qual ainda é um mistério.
Para mais detalhes sobre essa enigmática descoberta da China, acesse o artigo abaixo:
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