Mistério sobre a taxa de expansão do universo se aprofunda

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Uma nova tentativa de calcular a rapidez com que o universo está se expandindo gerou mais perguntas do que respostas.

Conhecida como a Constante Hubble, a taxa de expansão do universo foi originalmente estimada pelo físico e astrônomo Georges Lemaitre em 1927.

Mais recentemente, usando dados do Telescópio Espacial Hubble, os físicos calcularam que a taxa de expansão era de aproximadamente 73 quilômetros por segundo por megaparsec.

Em seguida, uma equipe separada de pesquisadores usando dados da espaçonave Planck, da Agência Espacial Européia, apresentou um número completamente diferente de cerca de 67 quilômetros por segundo por megaparsec.

Mais recentemente, a astrônoma Wendy Freedman e seus colegas da Universidade de Chicago tentaram provar que a taxa de expansão era um ou outro usando um método diferente que envolvia o cálculo do brilho de estrelas gigantes vermelhas em galáxias distantes.

Como se viu, no entanto, seus esforços resultaram em um número de 69,8 quilômetros por segundo por megaparsec – uma resposta completamente nova que não corresponde a nenhuma das descobertas anteriores.

De fato, ao longo dos anos, tem havido inúmeras tentativas de calcular a Constante de Hubble e nenhuma delas concorda uma com a outra. Parece que os físicos devem estar perdendo alguma coisa.

Freedman disse:

Naturalmente, surgem questões sobre se a discrepância está vindo de algum aspecto que os astrônomos ainda não entendem sobre as estrelas que estamos medindo, ou se nosso modelo cosmológico do universo ainda está incompleto.

Ou talvez ambos precisem ser melhorados.’

(Fonte)


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