Reminiscente do evento da estrela Tabby de 2015, uma nova estrela enigmática, a ‘Random Transiter‘ observada pelo telescópio da NASA, parece ter tomado o título de “a mais misteriosa estrela da Via Láctea”.
O Telescópio Espacial Kepler capturou um par de estrelas coletivamente chamadas de HD 139139, a cerca de 360 anos-luz de distância, que demonstrou 28 diminuições em sua luz ao longo de 87 dias, medições que normalmente indicam um sistema orbital de planetas – exceto que os tempos da diminuição de luz parecem totalmente aleatórios.
As estrelas foram vistas de forma estranha pelo telescópio espacial Kepler antes de ficar sem combustível e interromper as observações. As quedas na luz do HD 139139 parecem trânsitos normais, todos semelhantes em tamanho e forma, mas quando Andrew Vanderburg, da Universidade do Texas em Austin, e seus colegas analisaram mais de perto os dados, descobriram que seus horários pareciam totalmente aleatórios.
Os pesquisadores concluíram que não mais do que quatro das diminuições de luz poderiam ser causadas pelo mesmo objeto em órbita.
Hugh Osborn, do Laboratório de Astrofísica de Marselha na França, escreveu em seu blog:
Estamos olhando para as estrelas com esse tipo de precisão há cerca de dez anos, mas esta é a primeira vez que encontramos algo que parece um planeta em trânsito, mas não tem periodicidade aparente.
Algo estranho está acontecendo.
Quanto mais você olha e brinca com a curva da luz, mais você vê algo perturbador: elas não são periódicas.
Vandenburg disse:
Eu poderia construir para você um sistema de planetas que explicaria essas quedas, mas seria realmente inventado.
Vanderburg concluiu que teria de haver muito mais do que qualquer outro sistema planetário que já vimos:
Simplesmente não parece certo.
Nenhuma conjectura plausível
Hugh Osborn descreve várias causas possíveis (abaixo) em seu blog, porque o “Random Transiter” é agora a estrela mais misteriosa da galáxia…
(Fonte)
Embora seja improvável que estas diminuições na luz desse sistema binário sejam causada por aquilo que é chamado de Esfera de Dyson – uma forma teórica pela qual alienígenas capturariam a energia de suas estrelas – não se pode descartar nada, já que todas as teses científicas conhecidas são aqui desafiadas. Porém, antes de sair gritando “alienígenas!”, todas as explicações naturais devem ser exauridas.