Molusco que come rocha é encontrado em rio nas Filipinas

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Geralmente esse tipo de molusco come madeira, mas nas Filipinas foi encontrada uma espécie que come somente rochas.

Captura de vídeo – YouTube

Uma equipe de pesquisadores afiliados a várias instituições nos EUA encontrou e identificou uma espécie de molusco que come pedra. Em seu artigo publicado no Proceedings of the Royal Society B, o grupo descreve seu estudo sobre o animal e o que encontraram.

 Esses animais são moluscos bivalves que habitam a água – eles são bem conhecidos por causa de sua tendência a mastigar madeira e digeri-la. Eles se destacaram durante o auge dos navios de madeira – os pequenos moluscos faziam buracos, às vezes tornando os barcos impróprios para navegação. Mais recentemente, eles são conhecidos por fazer buracos em pilares e outras estruturas de madeira usadas na água. Neste novo estudo, os pesquisadores descobriram uma espécie desse verme que não come madeira, mas sim perfura através de calcário.

Os pesquisadores relatam que o novo tipo de molusco foi detectado pela primeira vez em 2006, mas não foi até recentemente que foi cuidadosamente estudado. Depois de capturar espécimes quebrando as rochas que ocupavam, os pesquisadores os colocaram em tanques em seu laboratório. Eles relatam que os vermes eram pequenos – da ordem de 150 milímetros de comprimento. Eles eram brancos e mais parecidos com vermes que outros moluscos. Eles também diferiam fisicamente de formas significativas dos vermes que comem madeira – por exemplo, têm dentes maiores e mais planos, mais adequados para perfurar a rocha. As brocas de pedra também não tinham o saco usado pelos comedores de madeira para digerir a madeira. Os pesquisadores sugerem que tais diferenças físicas indicam que o molusco devorador de rochas provavelmente não evoluiu de seus parentes devoradores de madeira, mas mais provavelmente divergiu deles há muito tempo. Os vermes foram observados roendo o seu caminho pelo calcário. Pouco tempo depois, os pesquisadores os observaram soltos excretando areia.

Captura de vídeo – YouTube

Os pesquisadores não foram capazes de determinar os motivos porque esses moluscos comem a rocha, mas disseram que não deve ser para obterem qualquer tipo de valor nutricional. Eles suspeitam que os pequenos moluscos satisfazem suas necessidades nutricionais através das bactérias que vivem em suas guelras – embora não tenham descartado a possibilidade da comida ser puxada para dentro de seu sifão.

(Fonte)

Colaboração: Kaczmarczik


Há um simples motivo para este artigo ter sido publicado aqui, e este é o fato de que, aqui mesmo em nosso planeta, ainda estamos encontrando tipos de vida anteriormente desconhecidos, os quais fazem coisas extraordinárias. Pois bem, muitas vezes os cientistas afirmam que este ou aquele corpo celeste não poderia abrigar a vida, pois não oferece as condições certas para tal. Mas até mesmo aqui na Terra já encontramos várias formas de vida que desafiam esse pensamento, e este molusco é mais uma delas.

Esses animais podem até mesmo estar extraindo sua nutrição de bactérias existentes na rocha que comem, e não da rocha em si, mas mesmo assim esta é uma forma bem “diminuta” de aquisição de nutrição. Não poderia este tipo de animal, invisível até pouco tempo aos cientistas da Terra, ter sua contraparte em locais do Universo? Quem sabe Marte, que acredita-se ter micróbios em seu subsolo, não tenha algum animal maior se alimentando desses micróbios. Não seria de se espantar se isto fosse verdade.

Ao entrarmos na nova década, ainda teremos muitas outras surpresas aqui mesmo na Terra, como já tivemos anteriormente quando descobrimos que a vida prospera nas profundezas da Terra. E quem não lembra que descobrimos a vida prosperando até mesmo ao lado das chaminés hidrotermais no fundo dos oceanos, onde acreditava-se que as temperaturas seriam letais?

Esperançosamente, logo também poderemos ter a confirmação oficial pela ciência sobre a existência de vida extraterrestre, nem que seja microbiana ou similar a esse molusco.

Filipinasmoluscovida extraterrestre
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