O micróbio vivo, feito em laboratório, que possui um código de DNA sintético em sua totalidade, é o primeiro desse tipo já criado.
O avanço foi feito por pesquisadores do laboratório de biologia molecular da Universidade de Cambridge, que redesenharam o DNA da E Coli – uma cepa comumente encontrada de bactérias.
O trabalho envolveu até 18.000 edições no genoma, depois sintetizando quimicamente o novo código genético e adicionando-o à bactéria pedaço por pedaço, até que tivesse substituído seu genoma natural.
A criação resultante é muito semelhante à sua contraparte natural, mas é inteiramente sintética e sobrevive em um conjunto muito menor de instruções genéticas.
A conquista representa um passo importante para a criação de organismos artificiais capazes de realizar várias tarefas benéficas dentro do corpo humano, como a defesa contra vírus.
O pesquisador de biologia sintética Tom Ellis, do Imperial College London, disse;
Eles levaram o campo da genômica sintética a um novo patamar, não apenas construindo com sucesso o maior genoma sintético até hoje, mas também realizando as mais importantes mudanças no genoma até o momento.
(Fonte)
A criação de DNA sintético é um avanço importantíssimo, que abre as portas para inúmeras outras aplicações e poderá salvar muitas vidas no futuro, se for utilizado para o bem.
Se nós humanos estamos agora começando a manipular o DNA, que feitos extraordinários poderia fazer uma civilização que está a milhares, ou até milhões de anos à nossa frente? Poderia ela criar seres inteligentes praticamente do nada, ou de muito pouco?
Nós humanos achamos que toda a vida em nossa planeta é biológica. Será que o que é biológico para nós não é sintético para quem criou a vida no Universo? E, se esse for o caso, o que tipo de vida seria a forma de vida que nos criou?
Um bom tema para se filosofar. 🙂