Teorias da conspiração começam a ser banidas da Internet, mas a um custo algo. Entenda porque essa notícia tem muito a ver com o OVNI Hoje, no meu comentário ao final do artigo.
* Conteúdo da matéria com veracidade comprovada, de fontes originais fidedignas. (Em se tratando de tese ou opinião científica, só pode ser garantida a veracidade da declaração da pessoa envolvida, e não o fato por ela declarado.) (Missão do OVNI Hoje)
A Google acabou de ter quase US$ 80 milhões subtraído do seu valor de mercado e, de acordo com a CFO Ruth Porat, o problema aqui é o YouTube.
O site de compartilhamento de vídeos existe há mais de uma década e se tornou uma das marcas mais fortes da Google depois de alcançar o estrelato com extrema rapidez. No entanto, isso se tornou um problema para a Google ultimamente.
Na segunda-feira, a empresa controladora da Google, a Alphabet, informou que a receita publicitária cresceu somente 15% em relação aos 24% que viu há um ano. Assim, logo viu suas ações serem severamente punidas, caindo mais de 8% na tarde de terça-feira.
A morte do YouTube?
Em um comunicado durante a divulgação de resultados da empresa, Porat disse que enquanto os cliques do YouTube continuaram crescendo a um ritmo substancial durante o primeiro trimestre, a taxa de crescimento do clique do YouTube desacelerou em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, refletindo mudanças feitas no início do primeiro trimestre. 2018, que eles consideravam um aditivo geral para a experiência do usuário e do anunciante.
Porat e Google não expandiram precisamente quais mudanças no YouTube levaram ao crescimento fraco da receita publicitária ou a qualquer declaração depois do que foi dito na segunda-feira. No entanto, é muito fácil ver o que aconteceu com o YouTube há um ano, no início de 2018.
Alterações prejudiciais
Diversas alterações feitas pelo YouTube no primeiro trimestre de 2018 provaram ser prejudiciais ao engajamento e, consequentemente, ao seu estoque. Então, quais foram elas? Bem, no início de 2018, a Google começou a fazer alterações nos algoritmos do YouTube, criados para impedir que o conteúdo “prejudicial” fosse exibido no feed de vídeos recomendados que você vê na lateral de uma página de vídeo.
O objetivo por trás dessa mudança era censurar as chamadas teorias da conspiração, notícias falsas e tudo o mais que costumava fazer os anunciantes fugirem da plataforma. Em vez de direcionar o usuário para um vídeo sobre teoria da conspiração, o YouTube mostra agora vídeos relacionados de fontes de notícias ‘autoritativas’ que a empresa considera dignas de oferecer informações precisas.
As mudanças não param por aí também. Além das alterações acima, o YouTube também removeu milhões de canais e vídeos que violavam as ‘políticas de conteúdo prejudicial’ da empresa, principalmente Alex Jones. Embora pareça lógico remover todos esses vídeos prejudiciais e falsos do site, esses vídeos chamados de ‘lixo’ foram alguns dos vídeos mais engajados em toda a plataforma. Eles mantiveram os usuários do YouTube sintonizados em seus feeds além do vídeo que assistiram, mesmo que a empresa dissesse que eles representam menos de 1% de todos os vídeos no site.
Por muitos anos, funcionários do YouTube alertaram executivos sobre esse conteúdo no site, mas preferiram ignorá-lo pelo dinheiro.
O YouTube era incentivado a manter seus algoritmos mostrando esses vídeos no topo dos feeds das pessoas, para que as pessoas continuassem assistindo e a receita do anúncio continuasse aumentando. Agora que o YouTube está tentando limpar os problemas e os vídeos de ‘baixa qualidade’ que atormentam o site há anos, eles estão tendo um grande impacto em relação ao crescimento da receita publicitária e ao número de ações.
A moral é mais importante que o dinheiro
Embora esse novo sistema possa ser melhor para as consciências dos executivos do YouTube, ainda está longe de ser perfeito.
Durante uma declaração, um porta-voz da Google minimizou a quantidade de receita gerada por ‘conteúdo ruim’ no YouTube.
Além disso, a declaração não abordou o impacto da remoção desse conteúdo no crescimento da receita. O porta-voz disse que há um equívoco sobre quanto dinheiro o YouTube faz por recomendar qualquer conteúdo indesejado. Segundo eles, a verdade é que eles ganham muito pouco dinheiro com isso. Na verdade, depois de esclarecer o programa de parceiros que remove os maus atores, o YouTube afirmou que 99% dos criadores afetados estavam ganhando menos de US $ 100 por ano.
Muitas pessoas questionam a veracidade e exatidão dessas alegações e se opõem às mudanças na censura.
O futuro
Apesar de tudo que aconteceu no último ano, analistas disseram na terça-feira que não estavam muito preocupados com as perspectivas de longo prazo do YouTube e até alertaram que há outros fatores que afetam os problemas de desaceleração do crescimento de anúncios.
Dito isso, o fato é que a Google já perdeu bilhões em valor de mercado e os analistas começaram a rebaixar as ações da Alphabet. A maior questão em torno do YouTube hoje é se ele continuará fazendo melhorias para censurar e monitorar o conteúdo insatisfatório.
(Fonte)
Postei este artigo aqui por uma simples razão:
Em meados do ano passado, recebi um aviso do YouTube dizendo que o canal do OVNI Hoje iria perder sua monetização (aqueles cliques em propaganda que rendem um ou dois centavos muitas vezes).
Tudo bem, não me importei com isso, porque não mantinha o canal do OH no YouTube para fazer dinheiro – e tampouco ele rendeu qualquer dinheiro, pois embora o tenha mantido por dois anos, ele nunca gerou o suficiente para que eu recebesse qualquer quantia da Google. ZERO!
De qualquer forma, a intenção do canal do OH no YouTube era somente dar apoio ao site, e não monetizar; afinal com meu tempo muito escasso, mal consigo manter todas as minhas atividades em equilíbrio 7 dias por semana. Assim, o YouTube era usado somente quando eu tinha algo para informar que poderia utilizar um vídeo próprio em algum artigo do site OH.
Como já mencionei, fiquei tranquilo quanto a questão da monetização, mas o que realmente me deixou chateado foi o fato do YouTube não mais mostrar o canal do OH no topo dos feeds de leitores, por achar que se trata de um canal “impróprio”. Sabe como é, eles não vão ler o livro para descobrir do que realmente se trata, se somente o título na capa já os assusta.
Parece que a palavra OVNI tem o poder de, ou atrair as pessoas com sede de saber, ou repelir aquelas que se auto-declararam inteligentes demais para essas coisas (pobres ignorantes).
Sim, o OH no YouTube servia para um bom propósito, que além de dar suporte a alguns artigos no site, ainda atraia pessoas para lerem as notícias aqui publicadas todos os dias, 7 dias por semana, o ano todo, sem direito a feriados.
Essa questão do YouTube censurar o que pode ou não ser publicado, ou ainda priorizar somente o que eles acham apropriado, seria tão diferente assim de algum pensamento radical terrorista, querendo ditar para o mundo o que se pode ou não fazer, estando as pessoas sujeitas à morte se não seguirem suas regras?
Está bem, é um exagero de minha parte, mas considerando as devidas proporções, não é nem um pouco diferente.
Deve haver alguma outra forma de se manter a liberdade de expressão no YouTube, como por exemplo, abrir um seção específica para vídeos que eles “batizaram” de impróprios, para que aqueles que queira acessá-los assim o façam, e continuar mostrando-os nos feeds de vídeos, com uma tarja indicativa de seu estilo.
Ainda assim censura? Sim, mas pelo menos não cala ninguém.
Por enquanto deixarei o canal do YouTube quieto e talvez publicarei um vídeo ou outro lá, de vez em quando, ainda para dar apoio a algum artigo no site que seja requerido. Ou talvez eu mude de plataforma, pois há tantas outras, embora não tão famosas. Mas fico com o coração apertado, pois já começo a sentir a censura da Google no seu motor de pesquisa em relação ao próprio site OVNI Hoje.
Quer ver uma situação similar? Aqui vai:
Pena que nem dono de sorveteria sou.