A China planeja concluir a construção do dispositivo HL-2M Tokamak, o sol artificial, neste ano, atingindo uma temperatura de 100 milhões de graus, disse um funcionário da Corporação Nacional Nuclear da China no domingo (3).
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Duan Xuru, também membro do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, fez as observações à margem da sessão anual do principal órgão consultivo político que começou naquele domingo.
Alcançar uma temperatura de íon acima de 100 milhões de graus C é um dos três desafios para atingir a meta de aproveitar a fusão nuclear, e acredita-se que o núcleo do Sol seja de 15 milhões de graus C, o que significa que o íon no núcleo do dispositivo será de sete vezes maior que o do Sol.
O dispositivo Tokamak foi projetado para replicar o processo de fusão nuclear que ocorre naturalmente no Sol e nas estrelas, para fornecer energia limpa quase infinita através da fusão nuclear controlada, que é frequentemente apelidada de ‘sol artificial’.
Os outros dois desafios são conter a fusão dentro de um espaço limitado a longo prazo, e fornecer um perfil de densidade suficientemente alto, informou o Science and Technology Daily na segunda-feira (4).
Duan disse à imprensa:
O plasma do sol artificial é composto principalmente de elétrons e íons, e os dispositivos Tokamak existentes no país alcançaram uma temperatura de elétrons de mais de 100 milhões de graus C no seu núcleo, e uma temperatura iônica de 50 milhões de C, e é o íon que gera energia no dispositivo.
Para elevar a temperatura dos íons para mais de 100 milhões de graus C, precisamos de parâmetros mais altos, injetar e absorver mais energia, e operar com um modo de trabalho mais avançado.
O novo dispositivo HL-2M possuirá essas capacidades e, espera-se, elevará o nível atual de corrente elétrica de plasma de 1 trilhão para 3 trilhões de amperes, o que melhorará muito os parâmetros do plasma e a potência do dispositivo, fornecendo um suporte técnico principal para a participação da China no experimento e operação do Reator Termonuclear Experimental Internacional (de sigla em inglês ITER) e no projeto independente e construção de futuros reatores de fusão, relatou o site Science and Technology Daily.
O ITER é um grande projeto científico internacional, que é uma colaboração global de 35 países, incluindo China, Rússia e EUA.
(Fonte)
Energia livre? Certamente que não, pois a população terá que pagar.