ETs hiper avançados podem ser o que percebemos como sendo física

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* Conteúdo da matéria com veracidade comprovada, de fontes originais fidedignas. (Em se tratando de tese ou opinião científica, só pode ser garantida a veracidade da declaração da pessoa envolvida, e não o fato por ela declarado.) (Missão do OVNI Hoje)

O Dr. Caleb Scharf, pesquisador da Columbia University e diretor do Columbia Astrobiology Center, disse:

É algo grandemente alucinante. Talvez a vida hiper-avançada não seja apenas externa. Talvez já esteja ao nosso redor. Ela está embutida no que percebemos como sendo a própria física, desde o comportamento das partículas e dos campos, até os fenômenos de complexidade e emergência. O que nós pensamos ser os efeitos de forças misteriosas, como energia escura e matéria escura no Universo, pode realmente ser a influência da inteligência alienígena – ou talvez até mesmo de alienígenas.

Scharf, autor de “The Copernicus Complex: Our Cosmic Significance in a Universe of Planets and Probabilities” (“O Complexo de Copérnico: Nosso Significado Cósmico em um Universo de Planetas e Probabilidades”, título em tradução livre), em Nautil.us, continuou:

Se as máquinas continuarem a crescer exponencialmente em velocidade e sofisticação, um dia elas poderão decodificar a incrível complexidade do mundo dos vivos, de seus átomos e moléculas, até os biomas planetários inteiros.

Presumivelmente, a vida não precisa ser feita de átomos e moléculas, mas pode ser montada a partir de qualquer conjunto de blocos de construção com a complexidade necessária. Se assim for, uma civilização poderia então transcrever a si mesma e todo o seu reino físico em novas formas. De fato, talvez nosso universo seja uma das novas formas em que alguma outra civilização transcreveu seu mundo.

Afinal de contas, com o nosso universo de 13,5 bilhões de anos, o cosmos pode sustentar outra vida, e se parte dessa vida evoluiu além da nossa em termos de complexidade e tecnologia, então devemos considerar algumas possibilidades muito extremas.

Os futuristas de hoje e os que acreditam em uma ‘singularidade’ da máquina preveem que a vida e sua bagagem tecnológica podem acabar tão além de nossa percepção que nem perceberíamos que estávamos olhando para ela. Isso é tremenda afirmação, mas explicaria claramente porque ainda temos que ver inteligência avançada no cosmos ao nosso redor, apesar do grande número de planetas em que poderia ter surgido – o assim chamado Paradoxo de Fermi.

A tecnologia alienígena, um bilhão de anos mais velha que a nossa, pode nem ser feita de matéria, diz Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona. Pode não ter tamanho ou forma fixa; não tem limites bem definidos. É dinâmica em todas as escalas de espaço e tempo. Ou, inversamente, não parece fazer nada que possamos discernir. Não consiste em coisas distintas e separadas; mas sim é um sistema, ou uma sutil correlação de alto nível das coisas.

Davies pergunta:

A matéria e a informação é tudo que existe?

Davies escreve:

Quinhentos anos atrás o próprio conceito de um dispositivo que manipula informações, ou software, teria sido incompreensível. Poderia haver um nível ainda mais alto, ainda fora de toda experiência humana, que organiza elétrons? Se assim for, esse “terceiro nível” nunca se manifestaria através de observações feitas no nível informativo, e ainda menos no nível da matéria.

Devemos estar abertos à possibilidade distinta de que a tecnologia alienígena avançada, com um bilhão de anos, possa operar no terceiro ou talvez até um quarto ou quinto nível – todos eles totalmente incompreensíveis para a mente humana em nosso estado atual de evolução em 2019.

Mas e se a vida evoluiu tanto, que não parece mágica, mas parece física?

Davies é diretor do Beyond Center na ASU, que pesquisa como a vida começou em termos da organização da informação em redes complexas – o software da vida. Seu recente “The Demon in the Machine” (“O Demônio na Máquina”, título em tradução livre) é um exame penetrante do poder da informação para explicar a física da matéria viva e oferece seus pensamentos sobre a consciência (como “informação integrada”) e a possibilidade de que “leis da natureza” evoluem ao longo do tempo. Talvez, acrescenta ele, essas leis possam, de alguma forma ainda não compreendidas, serem inerentemente “bio-amigáveis”.

Davies prenuncia Caleb Scharf, sugerindo:

O surgimento da vida, e talvez da mente, está gravado na legalidade básica da natureza.

Davies é membro do Breakthrough Listen Committee e anteriormente presidiu o grupo de Tarefa de Pós-Detecção do SETI da Academia Internacional de Astronáutica. Ele foi a primeira pessoa a defender a ideia de que a vida na Terra pode ter se originado em Marte e ter sido transferida para cá em ejeção de impacto.

(Fonte)


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