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Cientistas desenvolveram um astrocomb (astropente), uma ferramenta que mede precisamente as frequências ou cores da luz, o que pode ajudar a ampliar a busca por planetas semelhantes à Terra, e talvez a vida extraterrestre.
O “pente” de frequência feito sob medida, desenvolvido por pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (de sigla em inglês, NIST) nos EUA, fornece a precisão necessária para descobrir e caracterizar planetas orbitando estrelas anãs do tipo M, que compõem 70 por cento das estrelas da galáxia e são abundantes perto da Terra.
Scott Diddams, do NIST, disse:
Essas ferramentas melhoradas devem nos permitir encontrar planetas habitáveis em torno das estrelas mais abundantes da nossa galáxia
O forno nuclear de uma estrela emite luz branca, que é modificada por elementos da atmosfera, os quais absorvem certas faixas estreitas de cor. Para procurar por planetas orbitando estrelas distantes, os astrônomos buscam mudanças periódicas na “impressão digital” característica, ou seja, variações muito pequenas nas cores aparentes da luz das estrelas ao longo do tempo.
Essas oscilações na cor são causadas pela estrela sendo puxada para lá e para cá pela atração gravitacional de um planeta orbital invisível a nós. Essa oscilação aparente é sutil e as medições são limitadas pelos padrões de frequência usados para calibrar espectrógrafos.
Centenas de exoplanetas foram descobertos usando a análise de oscilação nas estrelas, mas um planeta com uma massa semelhante à da Terra e orbitando exatamente à distância certa de uma estrela – na chamada ‘Zona Cachinhos Dourados’ – é difícil de detectar com a tecnologia convencional.
Dados coletados pela equipe mostram que o astrocomb permitirá detectar planetas de massa da Terra, os quais causam mudanças de cor equivalentes a uma oscilação de cerca de um metro por segundo – pelo menos 10 vezes melhor do que o anteriormente alcançado na região do infravermelho do espectro eletromagnético.
A luz infravermelha é o principal tipo emitido por estrelas anãs M. Embora a ideia de usar pentes de frequência para ajudar na descoberta de planetas tenha gerado muito interesse em todo o mundo, o astrocomb do NIST é o primeiro em operação em comprimentos de onda no infravermelho próximo, disseram os pesquisadores.
Outros combs, ou pentes, atualmente operando em um telescópio, como o Pesquisador de Planeta de Velocidade Radial de Alta Precisão (de sigla em inglês, HARPS) no Chile, são dedicados a medições de luz visível, disseram eles.
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