O pólo norte magnético do nosso planeta agora está se movendo em direção à Sibéria a uma taxa média de 55 quilômetros por ano. Esta tendência surpreendente, que viu o pólo cruzar uma linha de data internacional em 2017, tem o potencial de causar uma perturbação considerável aos sistemas de navegação magnética.
Os cientistas têm lutado para manter atualizado o mapa oficial do campo magnético do mundo.
Ciaran Beggan, da British Geological Survey, em Edimburgo, informou:
Sabemos de registros de navios antigos que, nos últimos 400 anos, o pólo norte magnético tem estado ao redor do norte do Canadá.
Até os anos 1900, movia-se talvez dezenas de quilômetros, para frente e para trás. Mas nos últimos 50 anos, começou a se mover para o norte e, nos últimos 30 anos, começou a acelerar.
Passou de cerca de cinco a 10 km por ano para 50 ou 60 km por ano hoje.
Esse rápido movimento do pólo norte magnético tem sido atribuído à turbulência no núcleo externo líquido do planeta, onde se acredita que uma corrente estreita – semelhante a uma corrente de jato – tenha aparecido.
O campo magnético da Terra tem ficado enfraquecido nas últimas décadas, o que levou à especulação de que poderia eventualmente virar completamente – o que significa que as bússolas começarão a apontar para o sul.
Isto é algo que aconteceu inúmeras vezes ao longo da história da Terra.
Beggan disse:
Não é uma questão de se vai inverter, a questão é quando vai inverter.
(Fonte)
Se realmente houver uma inversão polar em nossos tempos, você pode dizer adeus ao seu vício de ficar olhando no telefone celular a todo instante, pois nossa estrutura de comunicação irá falhar miseravelmente.
Por um lado seria bom, pois a inversão dos polos também reverteria alguns zumbis de volta a se tornarem seres humanos.
Mas, por outro lado, o resultado seria muito mais negativo do que positivo, pois aniquilaria a tecnologia na qual nos baseamos hoje, levando algum tempo para que todos os satélites fossem repostos e o ‘maquinário’ reajustado.