A Terra estava em risco quando a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), em um estudo atípico liderado por um grupo de cientistas do Jet Propulsion Laboratory (JPL), descobriu que o Asteroid AX8 passou na terça-feira (22), por volta das 3h35 GMT (UTC) ,a uma velocidade de mais de 4,8 km por segundo. O asteroide gigante, que foi observado pela primeira vez há cerca de duas semanas, fez um voo incrivelmente próximo da Terra no início da manhã de terça-feira.
Apelidado de 2019 AX8 da NASA, a rocha espacial tem metade do comprimento da Grande Pirâmide de Gizé e mede algo em torno de 28 m a 63 m de diâmetro.
Embora as chances de impacto fossem baixas, o tamanho enorme e a velocidade do asteroide poderiam ser incrivelmente perigosos se sua trajetória se cruzasse diretamente com a órbita da Terra.
Falando sobre o possível ataque de meteoros, a agência espacial americana disse:
Vários milhares de meteoros entram na atmosfera da Terra todos os dias. A grande maioria destes, no entanto, ocorre sobre os oceanos e regiões desabitadas, e muitos são mascarados pela luz do dia.
Aqueles que ocorrem à noite também raramente são notados pelas pessoas. Devido à combinação de todos esses fatores, apenas um punhado de quedas de meteoritos testemunhadas ocorre a cada ano. Felizmente, o Asteroide AX8 errou o planeta inteiramente hoje por mais de 6 milhões de quilômetros.
Além disso, mais duas rochas espaciais denominadas – 2019 AM8 e 2019 AG7 – foram registradas sob a lista de objetos próximos à Terra da NASA (NEO) e são muito maiores que seu antecessor. No início do mês, a dupla passou rente à Terra.
Espera-se que doze objetos próximos da Terra voem pelo nosso planeta entre agora e o final deste mês, o que significa que o fenômeno recente não é incomum. No entanto, depois do AX8, os rastreadores de asteroides da NASA não esperam passagens próximas a qualquer momento no futuro previsível.
(Fonte)
Embora a distância que esta rocha passou do nosso planeta pareça muito longe, considerando-se as dimensões cósmicas, é muito perto. Mesmo assim, obviamente não apresentou perigo algum para nós.
Mas o mais interessante é o ênfase que a NASA tem colocado em noticiar esses eventos nos últimos anos. Seria isto devido devido ao fato de que agora os astrônomos da agência espacial possuem formas mais precisas de encontrar essas rochas espaciais, as quais sempre estiveram passando por aqui mas ninguém notava, ou seria porque sabem de algo muito maior e precisam urgentemente levantar fundos para terminarem de construir seu sistema de defesa planetária?
Certamente, a primeira opção é a resposta preferida pela NASA.