A espaçonave New Horizons, da NASA, que ultrapassou o objeto distante e frígido, enviou as primeiras imagens de Ultima Thule. As imagens históricas revelam que o Ultima, com 33 quilômetros comprimento, é um ‘binário de contato’ composto de dois lóbulos esféricos. Ultima Thule é o corpo cósmico mais distante e potencialmente mais antigo já observado por uma espaçonave.
“Essa imagem é tão 2018 … Conheça Ultima Thule!”, disse o investigador principal do projeto, Alan Stern, fazendo pouco para esconder sua alegria ao revelar uma nova imagem mais nítida do corpo cósmico, tomada a uma distância de cerca de 27.000 quilômetros, com uma resolução de 140 metros por pixel.
Depois de voar pelo objeto mais distante já explorado, a NewHorizons obteve as primeiras imagens e dados científicos do UltimaThule. Estes dados estão nos ajudando a entender como os planetas se formam – tanto aqueles em nosso sistema solar, quanto aqueles orbitando outras estrelas.
A New Horizons ultrapassou Ultima Thule no cinturão de Kuiper em 1º de janeiro. Sinais confirmando que a espaçonave havia sobrevivido ao encontro e preenchido seus registros com dados científicos sobre Ultima Thule chegou ao centro de operações da missão no Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins em Laurel, Maryland, quase exatamente 10 horas depois, relatou a Earth Sky.
Os cientistas decidiram chamar o lóbulo maior de ‘Ultima’, e o lóbulo menor de ‘Thule’. A relação de volume é de três para um.
Jeff Moore, um co-investigador da New Horizons no Ames Research Center da NASA, disse que o par teria se unido a uma velocidade muito baixa, talvez a 2-3 km/h.
Ele brincou:
Se você teve uma colisão com outro carro nessas velocidades, você nem precisa se incomodar de preencher os formulários de seguro.
Em 26 de junho de 2014, o Ultima Thule foi descoberto usando o Telescópio Espacial Hubble, durante uma pesquisa preliminar para encontrar um objeto adequado no cinturão de Kuiper para a sonda New Horizons voar. A descoberta exigiu o uso do Telescópio Espacial Hubble, porque as observações terrestres não encontraram um objeto do cinturão de Kuiper na zona do espaço que poderia ser acessada pela New Horizons.
Ralph Semmel, diretor do Laboratório John Hopkins de Física Aplicada, disse:
A New Horizons ocupa um lugar querido em nossos corações como um pequeno explorador intrépido e persistente, bem como um grande fotógrafo. Esse sobrevôo marca a primeira vez para todos nós – APL, NASA, a nação e o mundo – e é um grande crédito para a ousada equipe de cientistas e engenheiros que nos trouxe até este ponto.
(Fonte)
n3m3