Disco voador gigante sobre Manaus: Uma história apagada pelo tempo, mas ainda na memória de testemunhas

Compartilhe este artigo com a galáxia!
Tempo de leitura: 5 min.
Ouça este artigo...
Imagem meramente ilustrativa, não relacionada ao caso. Crédito: Revista UFO

No final de outubro de 1974 (pelo que andei pesquisando o fato teria ocorrido entre 27 e 30 daquele mês), um evento extraordinário ocorreu nos céus de Manaus, entre o entardecer e a noite: uma imensa nave sobrevoou lentamente a cidade por várias vezes. Nesse espaço de tempo, pessoas de todos os cantos da cidade presenciaram, abismadas, o imenso objeto.

Manaus então era uma cidade pequena ainda (com uns 300.000 habitantes eu acho; hoje tem quase 2 milhões), provinciana. Muitos bairros tinham iluminação precária e a vida era tranquila. O avistamento de uma nave daquele tamanho não conseguiu ser bem assimilado pela maioria; algo que quebrava os paradigmas, a razão, as crença; algo que assim precisou ser esquecido, uma forma de lidar com o inexplicável, o desconhecido, como
entende o Pastor Caio Fábio, conhecido nacionalmente e na época um jovem estudante.

E assim, a história, depois de ter ganho as manchetes de jornais da época por vários dias tamanho foi o assombro de milhares de pessoas que viram o objeto imenso sobrevoando a cidade, acabou no esquecimento. O tempo se encarregou de apagar da memória e as próprias pessoas entre a dúvida sobre o que seria aquilo e o apego à razão e ao senso comum
marcado pela religiosidade, ou pela simples negação de existir algo inexplicável que poderia ser visitantes de outro mundo, acharam melhor deixar para lá e tocar a vida.

Não fosse uma alma inquieta, um espírito sempre avesso à acomodação, o Pastor Caio Fabio, como revela sua autobiografia, era um jovem rebelde, às vezes provocador, e com certeza de que aquilo que viu com centenas de outros colegas de escola naquela noite de verão não podia ter sido simplesmente jogado num canto da memória. Foi graças ao seu relato, disponível no Youtube, que hoje sabemos da história. E, em razão disso, outras pessoas se manifestaram na Internet, comprovando o relato, seja em razão de avistamento pessoal ou de parentes.

Mas vamos ao relato pessoal do Pastor Caio Fabio, que está no livro de sua autobiografia, em um capítulo próprio:

A aula de física estava acontecendo. O relógio marcava aproximadamente nove e meia da noite.

— Meu Deus, o que é aquilo ali no céu? — perguntou em tom de total estupefação um rapaz sentado próximo à janela da sala.

Todos nós, inclusive o professor, corremos para uma das janelas, de onde vimos que no pátio em frente à escola já havia uma pequena multidão, olhando para o céu, em silêncio e perplexidade.

— O que é aquilo Jesus? Será um sinal de Tua vinda? Como é que eu posso entender esse espetáculo à luz de Tua existência como Senhor de tudo e todos? — perguntei a Deus em choque com aquilo que estava ali, bem em frente a todos nós e para cuja realidade não tínhamos nenhuma explicação plausível.

— Não é avião, nem helicóptero, e muito menos balão meteorológico — disse o professor.

A coisa que pairava no céu, como se fosse uma imensa rocha cheia de luz, não era lisa nem uniforme em sua aparência. Na verdade, parecia uma imensa traça de parede, só que porosa e com irregularidades em seu corpo, como se fosse o dorso de um animal pré-histórico.

A luz saía de dentro da coisa como se vazasse de seus poros. O movimento era lento, porém visivelmente determinado. O objeto passou bem devagar no céu em frente à escola. Sua distância em relação a nós parecia ser de uns três mil metros, mas a sensação de tamanho que aquilo passava era esmagadora. Lembrava alguns dos aparelhos estranhos dos filmes Star Trek. Era como se uma enorme base interplanetária, do tamanho de uns três Jumbos colados um ao outro, estivesse cruzando lentamente o céu de Manaus.

O espetáculo durou cerca de dois longos minutos. Depois, o objeto fez a curva, ganhou velocidade com uma propulsão extraordinária e desapareceu na direção do horizonte escuro como breu do rio Negro.

Fiquei completamente chocado com o episódio.

— Professor, o que era aquilo? — perguntei.

— Não tenho a menor ideia. Mas que não era qualquer coisa que a gente conheça neste planeta, isso eu sei que não era — ele respondeu com humildade, consciente de suas limitações humanas.

Pedi licença e saí da sala. No pátio não se falava em outra coisa.

— Era disco voador, cara! — diziam uns.

— Que nada, era algum supermeteoro — afirmava outro.

— Tá maluco, bicho, meteoro num cai assim, passeando e fazendo manobras lentas na frente da gente. Aquilo ali tinha movimento inteligente — dizia um outro com olhos cheios de mistério.

Fosse o que fosse, causou-nos um imenso impacto.

Montei na moto e corri para a casa de Alda, na Capitania dos Portos, bem às margens do Negro. Quando cheguei lá, encontrei-a com os irmãos, os pais e os marinheiros, enfim, com todo mundo, do lado de fora, olhando para o céu.

— Cê viu a coisa? Que incrível! — disse Rose, irmã mais nova de Alda.

Conversando com eles é que vim a saber que aquela aparição demorara muito mais do que eu havia imaginado, e que as evoluções daquele objeto tinham sido mais longas e sofisticadas do que tínhamos percebido lá da janela da escola. Na verdade, parece que o que vimos foi apenas o final daquelas demonstrações misteriosas.

Para Alda e para muitas outras pessoas na cidade, o espetáculo durara pelo menos uns seis ou oito minutos, e houve idas e vindas daquela manifestação, ora desaparecendo no horizonte, ora reaparecendo suave e majestosamente, exibindo-se ante os olhos estupefatos de milhares de amazonenses.

No dia seguinte, os jornais amanheceram cheios de histórias sobre as visões coletivas da noite anterior. Estranhamente, não havia fotografias ou filmes de nada. Apenas o testemunho de milhares de pessoas é que permitia à própria cidade falar daquilo sem que ninguém se sentisse ridículo.

A descrição do pastor é interessante: o objeto não era uma nave tradicionalmente relatada, aquela que parece alumínio, lisa, polida, mas um objeto de textura não uniforme, superfície irregular, rugosa. Mas isso não contradiz a casuística. Sei de outros casos, como um ocorrido no Canadá, onde a testemunha, uma mulher, também fala dessa característica e a nave era igualmente imensa. Talvez seja um padrão de naves-mães, ao contrário dos discos voadores que delas saem e que tem superfícies lisas.

Na Internet, outras pessoas se manifestaram além do Pastor sobre esse evento fantástico que ocorreu sobre Manaus naquele entardecer e noite de 1974:

15 de maio de 2014

José Carlos disse:

Gostaria de saber informações sobre o ovni imenso que cruzou o céu de Manaus em outubro de 1974 visto por mim e milhares de pessoas na época, o mesmo foi tema de notícias de todos os jornais na época por vários dias e hoje pouco se consegue informações sobre o fato até mesmo um vídeo que falaria sobre o assunto não está mais disponível? (sic)

25 de janeiro de 2016

Unknown disse:

Meu pai trabalhava de canoeiro nessa época na beira da Manaus moderna, ele disse ter visto um ovni gigante cruzando o rio negro, ele achou que só ele tinha visto pois não soube de nenhuma notícia na época, isso foi por volta das 17:30 para as 18 hs. (sic)

Como mostra esse último relato, e como disse o Pastor Caio Fabio, apesar dele e a escola terem presenciado a nave gigante por volta das 21h30, ele soube pela namorada que o objeto já estava aparecendo sobre a cidade bem antes. Provavelmente fez diversos sobrevoos entre o final da tarde e a hora em que foi avistado pelos alunos e professores da escola do Pastor Caio Fabio.

O mais estranho é que o Pastor, e outras pessoas, afirmam que os jornais da cidade, na época, tinham manchetes sobre o caso e por vários dias foi objeto de publicações de matérias sobre o evento.

A questão é: existem exemplares para resgatar esse caso tão incrível?

Fiz algumas pesquisas na Internet procurando exemplares disponíveis on line da época. Consegui entrar na Biblioteca Nacional, e procurei jornais de Manaus, encontrei uma seção do Jornal do Commércio de Manaus, que existe desde o final do século XIX. Constatei que existem exemplares de todos os meses desde a época.

Ansioso, entrei no ano de 1974, mês a mês, até chegar a outubro, mês do avistamento em massa na cidade.

Embora os outros meses estivessem completos, NÃO HAVIA NENHUM EXEMPLAR dos últimos dias do mês, JUSTO QUANDO TERIA OCORRIDO O EVENTO!!!

Mas por que os outros meses estavam completos?

A questão que ficou no ar é: teriam providenciado o acobertamento retirando-os da Internet? Haveria algum indício sobre isso?

Essa teoria “conspiracionista” parece ser confirmada quando li na Internet que uma pessoa que teria se interessado pelos relatos resolveu ir na biblioteca pública e também afirmou que NÃO ENCONTROU NENHUM JORNAL DO PERÍODO.

Resta saber se é possível encontrar em algum arquivo privado ou público, ou em alguma empresa jornalística que ainda existe, algum exemplar da época para esclarecer o caso. Se nada houver, isso aumenta ainda mais minha desconfiança que houve um acobertamento.

Se algum morador de Manaus da época que testemunhou o evento ou alguém que tem parentes que viram essa nave imensa sobre a cidade ler essa matéria, gostaria que comentasse e se manifestasse. Seria importante reabrir esse caso esquecido e, talvez, devidamente ocultado do conhecimento das pessoas hoje.

Se você tem alguma experiência ufológica e não quer comentar aqui, pode escrever para o meu e-mail: guyana.luis@hotmail.com. Todo relato é importante para compreendermos melhor o fenômeno OVNI e seus igualmente intrigantes ocupantes.

PREDADOR

avistamentoBrasildisco voadorManausnave alienígena
Comentários não são disponíveis na versão AMP do site. (0)
Clique aqui para abrir versão normal do artigo e poder comentar.