Olhe para cima: Começou uma guerra espacial

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A Rússia estabelecerá uma colônia lunar em 2040, anunciou a agência espacial federal. Segundo as autoridades, a principal prioridade é obter um pouso com tripulação humana para estabelecer uma base lunar. A notícia vem logo depois que a NASA revelou que planeja levar os Estados Unidos à Lua ‘para ficar’, usando empresas privadas para administrar o negócio.

A Roscosmos, agência espacial russa, disse que vai lançar a estratégia em três fases. Isto incluirá o lançamento de uma estação orbital, depois uma missão tripulada e, subsequentemente, a construção de uma base permanente.

Um porta-voz disse que a agência identificou “regiões únicas com condições favoráveis ​​para a construção de bases lunares” usando um satélite. “A implementação do programa lunar será realizada em várias etapas até 2040.”

O anúncio foi feito em uma reunião conjunta do Conselho Científico e Técnico da Roscosmos e do Conselho Espacial da Academia Russa de Ciências, sediada em Moscou. Autoridades dizem que o objetivo dos programas lunares é garantir que os interesses nacionais sejam atendidos no espaço.

“Entendemos que nossos recursos são limitados. A situação geopolítica não é propícia para atrair esses recursos. É impossível resolver problemas terrestres, sem saber para onde estamos indo no futuro”, disse Dmitry Rogozin, diretor geral da Corporação Estadual de Roscosmos.

A NASA revelou que também quer voltar para a :ua e se preparar bem para isso. A agência espacial planeja trabalhar com nove empresas privadas para desenvolver lançadores robóticos e sistemas para explorar recursos naturais na Lua. Isso ajudará a desenvolver a necessidade de tecnologia para futuras missões tripuladas, e o administrador da NASA, Jim Bridenstine, prometeu ter uma base lunar tripulada dentro de uma década.

As primeiras novas missões lunares podem ocorrer no início do próximo ano. “Estamos construindo o próximo capítulo da exploração americana, retornando à Lua, para ficar”, anunciou a agência espacial. “Acho que é possível que tenhamos uma presença na Lua com humanos em uma década”‘, disse o administrador da Nasa, Jim Bridenstine. “Vamos usar os recursos daL ua e levaremos tudo isso para Marte.”

Bridenstine, um ex-piloto de caça da Marinha dos EUA e congressista de Oklahoma, nomeado por Donald Trump em abril como chefe da NASA, disse que o plano era parte da política da Diretiva de Trump para o Espaço-1.

“O anúncio de hoje marca um progresso tangível no retorno dos Estados Unidos à superfície da Lua para ficar”. Ele também disse que as bases futuras seriam internacionais, mas esperava que os Estados Unidos liderassem os planos.

“A inovação das empresas aeroespaciais nos Estados Unidos, juntamente com nossos grandes objetivos em ciência e exploração humana, nos ajudará a alcançar coisas incríveis na Lua e alcançar Marte.”

(Fonte)


Aparentemente estamos entrando num novo período da ‘Guerra Fria’, com a Rússia e os Estados Unidos competindo ferrenhamente para ver quem pode mais, tanto aqui na Terra, quanto no espaço.

Enquanto os dois competem, a China envia sonda até o lado oculto da Lua.

Amanhã a China lançará uma missão até o lado oculto da Lua – mas será que irá revelar o que tem por lá?

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