Começou missão de 7 anos até o planeta Mercúrio

Compartilhe este artigo com a galáxia!
Tempo de leitura: 2 min.
Ouça este artigo...

Aqui está algo que não foi muito comentado na grande mídia, mas que é de interesse àqueles que acompanham todas as missões espaciais, principalmente aquelas que exploram outros planetas:

Crédito: ESA / CNES / Arianespace – Foto Optique Vídeo CSG – JM Guillon

A missão do BepiColombo começou. Ela decolou do porto espacial europeu na Guiana Francesa em 20 de outubro, a bordo de um poderoso veículo de lançamento Ariane 5.

“Não é apenas a missão projetada para investigar o planeta Mercúrio, ele também fornecerá novos conhecimentos sobre o Sistema Solar”, explica Walther Pelzer, membro do Conselho Executivo da Administração Espacial do Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt; DLR).

BepiColombo – o projeto europeu mais abrangente para explorar um planeta no Sistema Solar até hoje – consiste de um par de satélites que circundarão Mercúrio. Um é o Mercury Planetary Orbiter (MPO) e outro, o Mercury Magnetospheric Orbiter (MMO).

Enquanto o MPO é projetado para investigar a superfície e a composição do planeta, o MMO analisará sua magnetosfera.

A missão também investigará o vento solar, a estrutura interna e o ambiente planetário de Mercúrio, bem como sua interação com o ambiente mais próximo do Sol.

Artista impressão de BepiColombo na frente de Mercúrio. Crédito: Centro Aeroespacial Alemão (DLR)

BepiColombo é uma missão conjunta da Agência Espacial Europeia (ESA) e da JAXA japonesa. Até agora, apenas duas sondas espaciais visitaram Mercúrio. Na década de 1970, as primeiras imagens do planeta foram fornecidas pela missão norte-americana Mariner 10, e nos anos de 2011-2015 a nave MESSENGER estava em sua órbita.

A missão levará 7 anos para chegar ao Mercúrio.

Durante esse tempo, a espaçonave realizará várias manobras de vaivém entre a Terra e Vênus e até seis no próprio Mercúrio, antes de ser direcionada para sua trajetória orbital final em seu planeta de destino. Durante essas manobras de balanço, a espaçonave usa a força gravitacional dos corpos celestes para ganhar impulso e continuar viajando pelo espaço ou, ainda, para desacelerar.

Para uma órbita a ser alcançada, a sonda deve não apenas reduzir grandemente sua velocidade em Mercúrio, mas também neutralizar a enorme atração gravitacional do Sol.

Assim que chegar à Mercury, a BepiColombo coletará dados por aproximadamente um ano.

(Fonte)


É interessante o fato de que os planetas entre nós e o Sol são os menos estudados pelas agências espaciais. Nestes corpos celestes, assim como os do sistema solar externo, deve haver muitas surpresas à espera de serem descobertas.

NASA quer enviar humanos até Vênus – Veja porque esta é um ótima ideia

n3m3

BepiColomboESAexploração espacialJAXAMercúrio
Comentários não são disponíveis na versão AMP do site. (0)
Clique aqui para abrir versão normal do artigo e poder comentar.